A Constituição Federal, promulgada em 1988, garante o direito à liberdade. Entretanto, na prática, isso não ocorre, levando pessoas em situação vulnerável a serem afetadas pela arquitetura hostil, que é invisibilizada em razão da omissão governamental e da falta de debate. (Muito bem. Formulou a tese)
Diante desse cenário, é fulcral pontuar que o problema deriva da baixa atuação governamental e da falta de mecanismos que coíbam a arquitetura hostil. Segundo Thomas Hobbes, o Estado é responsável por garantir o bem-estar da população. No entanto, no Brasil, isso não ocorre, pois a arquitetura hostil ainda perdura, afetando o psicológico das pessoas. Isso contribui para a criação de um ambiente hostil, causando um impacto negativo no bem-estar social. Logo, faz-se mister uma reformulação dessa postura estatal.
(Boa estratégia coesiva) Além disso, é imperativo ressaltar que a falta de debate impulsiona a carência de atuação contra o problema. Nesse sentido, Habermas traz uma contribuição relevante ao defender a linguagem como uma forma de ação. Dessa forma, para que ocorra uma mudança significativa, é necessário que o debate sobre a arquitetura hostil seja estimulado, aumentando as chances de atuação sobre o problema. (Explore mais a discussão)
(Boa estratégia coesiva) Portanto, é necessário diminuir os entraves relacionados à arquitetura hostil. Para tanto, o Ministério das Cidades deve, por meio da criança de um programa, informar, coletar dados sobre a opinião pública, fomentar o debate e, consequentemente, atuar contra o problema. Tais ações terão o intuito de estimular o debate e a atuação sobre a arquitetura hostil. Assim, a Constituição Federal finalmente irá garantir o direito à liberdade, como na teoria. (Proposta completa)
Comentários do corretor
As discussões são pertinentes, no entanto precisam ser mais exploradas ao longo do desenvolvimento. Bom estudo.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 200 | Nível 5 - Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizem reincidência. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 200 | Nível 5 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 120 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 200 | Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 920 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |