Desafios para minimizar os elementos hostis da Arquitetura - Banco de redações

Arquitetura é um elemento muito importante em todas as sociedades, incluindo antigas civilizações egípcia, grega, romana, inca, maia e asteca, chegando até os dias atuais. Tal fator está relacionado às construções e junta-se à Engenharia, indo muito além da estética. A referência inclui casas, igrejas, lojas e mercados, entre tantos outros. O elemento arquitetônico se relaciona à visão de mundo dominante da sociedade e pode denotar exclusão, inclusive social. (Formule a tese)

Em primeiro lugar, não se deve abrir mão de manter a ordem social, sob pena de ocorrer estado de anomia, como diria Émile Durkhein. Isso seria caracterizado por escalada de crimes, desagregação familiar e institucional etc. Por outro lado, manutenção da coesão do tecido social não pode ser confundida com exclusão. Seguindo essa linha de raciocínio, a arquitetura pode ser hostil aos mais pobres e desvalidos. Isso se revela em calçadas e bancos pontiagudos os quais impedem moradores de rua de sentar, por exemplo. Outra situação desse tipo é falta de marquises em praças públicas, impedindo as pessoas de se abrigarem da chuva. Da mesma maneira, é comum em muitas cidades a falta de rampas de acesso e calçadas tortuosas, dificultando a locomoção de portadores de cadeiras de rodas. Tudo isso são elementos os quais, de forma deliberada ou não, corroboram a exclusão de determinados grupos sociais. É bom lembrar que uma sociedade democrática e livre deve ter como pilar a inclusão, não exclusão de determinados indivíduos. Isso não pode ser ignorado.

(Boa estratégia coesiva) Em segundo lugar, é necessário buscar soluções para as mazelas sociais. Tendo em vista esse objetivo, o poder público não pode se furtar em incentivar a inclusão social. Dessa forma, é importante e recomendável os políticos os quais exercem o Poder Legislativo (vereadores, deputados estaduais e federais e senadores) aprovarem leis no sentido de conceder benefícios fiscais e abatimento de impostos às empreiteiras para construírem locais públicos a fim de minimizar a arquitetura excludente. Isso seria efetivado com poucos elementos pontiagudos em calçadas e ruas, além de rampas de acesso e marquises em alguns pontos. Não se deve abrir mão da ordem, mas também não se deve excluir os grupos de pessoas mais vulneráveis. Tal princípio democrático pode começar pela arquitetura, junto à Engenharia. (Reestruture a discussão)

(Boa estratégia coesiva) Portanto, não cabe à arquitetura buscar a panaceia, porém cabe a esta ciência buscar a inclusão de indivíduos, sem por em risco a ordem social e o ato de exercer o poder político, assim como a distribuição dos poderes. Não há necessidade de ruptura da ordem para exercer inclusão. (Não apresentou a proposta propriamente dita)