[Sem título] - Banco de redações

De acordo com a pensadora e filósofa contemporânea Djamila Ribeiro, o primeiro passo a ser tomado para solucionar uma questão é tirá-la da invisibilidade. Porém, no contexto atual do Brasil, os moradores de rua enfrentam diversos desafios, entre eles a arquitetura hostil, gerando graves impactos em suas vidas, como a dificuldade de encontrar um ambiente que o abrigue, por exemplo. Nesse sentido, essa problemática ocorre em virtude da omissão governamental e da influência midiática. (Muito bem. Contextualizou o tema e formulou a tese)

Sob essa perspectiva, é crucial que a escassez de debates acerca da importância do tema, seja superado. Dessa forma, na obra "Utopia" (Vírgula) de Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita e em harmonia, a qual é livre de conflitos e mazelas. Diante desse cenário, tal realidade não se aprenta na contemporaneidade brasileira, já que uma farta parcela de desabrigados enfrenta tal forma de exclusão social, e não sendo enxergados pela coletividade, de modo que discussões sobre essa questão não sejam priorizados, dificultando intervenções nesse problema. (Não aprofundou a tese apresentada no parágrafo de introdução)

(Boa estratégia coesiva) Ademais, essa nebulosidade precisa ser exposta para conscientizar a sociedade. Vale ressaltar que a negligência estatal fomenta que o problema persista. Seguindo esse raciocínio, é possível compreender o Poder Executivo como um exemplo da ideia de soberania nacional, uma vez que sua função de garantir dignidade para todos, não está sendo cumprida em sua totalidade, pois muitos conhecidos como "sem teto" ainda se encontram em situação de invisibilidade. Por isso, a conduta governamental necessita ser reformulada para assegurar os direitos civis. (Reestruture e veja a ordem dos argumentos apresentados)

(Boa estratégia coesiva) Portanto, torna-se urgente que ações sejam tomadas o quanto antes para à que a arquitetura hostil deixe de ser um problema. O Ministério da Cidadania, responsável por políticas cidadãs, deve propagar dados e pesquisas que revelem a gravidade do esquecimento sofrido pelos marginalizados, por meio de plataformas midiáticas de grande influência, a fim de atingir o maior contigente possível e conscientizá-los. Diante dos fatos abordados, os civis, por intermédio do Ministério Público, precisam cobrar do governo federal ações eficazes de combate ao estigma, com o intuito de promover dignidade a esses indivíduos. Assim, seria dado o primeiro passo como afirma Djamila. (Proposta completa)