Arquitetura hostil (kriz) - Banco de redações

No filme "Phineas e Ferb na 2º Dimensão" é apresentado um mundo alternativo em que o país é dominado por um governo que padroniza todo o espaço nacional. Nesse sentido, as pessoas foram obrigadas a seguir o padrão imposto pelo governante, nem mesmo as crianças podiam brincar nas ruas, onde tudo era organizado visando apenas a economia do país. Essa realidade também pode ser observada nesse mundo, e representa grave problema, cuja solução exige que se combata a invisibilidade da população e a omisão Estatal. (Muito bem. Formulou a tese)

Diante desse cenário, a perda da voz de uma parte da população é fator agravante do problema. A esse respeito, Simone Beauvoir — filósofa francesa — desenvolveu o conceito de "Invisibilidade social", a partir do qual grupos marginalizados sofrem de constante indiferença. Nesse sentido, a parte mais vulnerável da população — geralmente a mais pobre — é excluída das decisões que envolvem mudanças em seu espaço habitacional, gerando diversas adversidades como: falta de acessibilidade para indivíduos com deficiência e menos acesso a formas de lazer. Assim, não é razoável que a própria população não possa participar das decisões que envolvem seu próprio espaço habitacional num país que diz-se justo. (Melhore a apresentação dessa discussão)

(Boa estratégia coesiva) Ademais, a inércia Estatal dá ensejo a continuidade do problema. A esse respeito, Noberto Bobbio — expoente filósofo italiano — desenvolveu o "Dicionário de Política", a partir do qual o Estado deveria garantir não apenas os direitos básicos, a exemplo da infraestrutura acessível, mas também assegurar que a população usufrua na prática. Todavia não há políticas públicas eficientes para interromper o problema, na medida em que falta compreensão por parte dos orgãos públicos sobre a realidade de vida da população. Assim, enquanto as pessoas forem esquecidas pela gestão pública, o crescimento de uma arquitetura hostil será a consequência.

(Boa estratégia coesiva) Há de se combater, portanto, a exclusão da população necessitada. Nesse viés, o Estado deve fomentar a criação de Censos que visam dar voz às pessoas e planejar modificações no espaço que atendam sua demanda. Os órgãos públicos devem entrar num diálogo com os moradores para compreender sua situação, e promover a acessibilidade às pessoas com deficiência, a exemplo da implantação de piso tátil e rampas de acesso. Essa iniciativa terá a finalidade de mobilizar o Estado e de garantir que, em breve, a realidade da 2º Dimensão seja apenas nu mundo alternativo. (A proposta não está diretamente relacionada com o tema. Reelabore. Reveja o recorte temático)