FEIGOR - Banco de redações

Na música "Dormi na Praça", da dupla Bruno e Marrone, é retratado um diálogo entre um homem que dormiu no banco da praça e um guarda. A priori, o guarda confunde a situação do homem, com a um morador de rua e o expulsa do banco. Fora da música, pessoas em vunerabilidade social no Brasil são tratadas desta forma, quando necessitam de um local para descansar ou se proteger. Na atualidade, os "guardas de praça", (Sem vírgula) foram substituídos pela arquitetura hostil, que visa controlar ambientes e segregar espaços, trazendo um sensorial rude e agressivo à área urbana. Dado que, (Sem vírgula) a omissão do Estado e o interesse dos grandes empresários, (Sem vírgula) fazem a manutenção e garantem a continuidade desta problemática no país. (Muito bem. Contextualizou e formulou a tese)

Ademais, a arquitetura hostil fere a condição humana, que a torna indigna e desconfortável, em todos os níveis sociais, graças ao descaso do Estado. Contudo, a Constituição Federal de 1988, (Sem vírgula) garante (Vírgula) em seu corpo, o direito de ir e vir e o tratamento digno a qualquer cidadão. Sendo assim, a arquitetura hostil, com seus traços pontiagudos em pisos para ferir, segregacionista em bancos para não descansar, promove a separação do cidadão de seu pleno direito como brasileiro. Num cenário que envolva moradores de rua, não é sabido os motivos que os desabrigaram, mas a arquitetura deve ser humana e que preserve todos os cidadãos, os abrigando contra a chuva, frio e ao o sol. Urge ao Estado respeitar a Constituição Cidadã, fiscalizando e impedindo que esta arquitetura se perpetue no Brasil. (Apresente exemplos de situações que aconteceram, de fato, para exemplificar)

Diante deste cenário, destaca-se o interesse e atuação dos grandes empresários em impedir livre circulação e permanência da população nas ruas brasileiras. Segundo o filósofo John Locke, defensor do liberalismo, é dever do Estado gerir conflitos e inibir ações que impossibilitem a liberdade e os direitos do cidadão. Sob esse viés, a atuação de grandes empresários patrocinando projetos de arquiteturas hostis, como por exemplo, toldos que gotejam água e bancos com separações protuberantes, entra em conflito com a sociedade (Melhore a apresentação dessa discussão). Nestes tipos de estruturas, trabalhadores não conseguem se manter secos na chuva, mães não conseguem sentar com seus filhos, e a comunidade não consegue exercer a sua liberdade. Os grandes empresários apenas visam seus interesses e lucros, sem se importar com a condição humana.

(Boa estratégia coesiva) Em vista disto, essa arquitetura em forma de exclusão social deve ser impedida em território brasileiro. O Estado, através do Ministério da Viação e Obras Públicas, designará profissionais municipais já concursados, a fiscalização das arquiteturas urbanas, aproveitando o amparato das Secretárias de Obras dos municipios brasileiros. Além disso, o Ministério da Viação e Obras Públicas, (Sem vírgula) fornecerá recursos como carros para apoiar a operação. Com isto, o profissional ao encontrar arquiteturas hostis, deverá aplicar multas aos empresários e entidades responsáveis, educando, a partir da penalização monetária, o impedimento desse viés anticonstitucional. Desta forma, agressões a sociedade, como o da música de Bruno e Marrone, perderá força e sumir aos poucos do nosso Brasil. (Proposta completa)