Ad. O Censo e seu papel fundamental na criação de políticas públicas no Brasil - Banco de redações

Manoel de Barros, grande poeta pós-modernista, desenvolveu, em suas obras, uma "Teologia do Traste", cuja principal característica reside em dar valor às situações esquecidas ou ignoradas frequentemente. Seguindo a lógica barrosiana, faz-se preciso, portanto, valorizar também a problemática de desvalorização do Censo para a criação de políticas públicas, que se encontra silenciada no Brasil. Nesse sentido, a fim de mitigar os males relativos a essa temática, é importante analisar a insuficiência de ações estatais e a perpetuação da desigualdade social. (Muito bem. Formulou a tese)

Primordialmente, é necessário destacar como parte do Estado costuma lidar com a criação de políticas públicas eficazes conforme o Censo no Brasil. Isso porque, como afirmou Gilberto Dimenstein, em sua obra "Cidadão de Papel", a legislação brasileira é ineficaz, visto que, embora aparente ser completa na teoria, muitas vezes, não se concretiza na prática. Prova disso é a escassez de políticas públicas satisfatórios voltadas para a criação do artigo 1° da "Constituição Cidadã", que garante a dignidade humana na sociedade brasileira. Isso é perceptível pela ausência de pesquisas voltadas para construção de uma sociedade igualitária (Reveja essa discussão). Assim, infere-se que nem mesmo princípio jurídico teve o poder de protagonizar a solução desse revés.

(Boa estratégia coesiva) Outrossim, é igualmente preciso apontar a educação, nos moldes predominantes no Brasil, como outro fator que contribui para a manutenção da problemática e para que os indivíduos não sejam ouvidos. Para entender tal apontamento, é justo relembrar a obra "Pedagogia da Autonomia", do patrono da educação brasileira Paulo Freire, na medida em que ela destaca a importância das escolas em fomentar não só o conhecimento técnico-científico, mas também habilidade socioemocionais como respeito empatia. Sob essa ótica, pode-se afirmar que a maioria das instituições de ensino brasileiras, uma vez que são conteudistas, não contribuem na ampliação da voz do povo, uma vez que tal ambiente poderia ser um ponto de inclusão das necessidades. Portanto, não formam o indivíduo de forma como Freire idealizou. (Reveja se essa discussão realmente se encaixa)

(Boa estratégia coesiva) Diante desse exposto, denota-se a urgência de propostas governamentais que alterem esse quadro. Logo, para o fim da problemática ampliar e ampliar a valorização do senso e seu papel essencial na criação de ação estatais, além de campanhas conscientizadoras à sociedade, o Estado deve promover a ampliação de novas pesquisas, as quais devem se localizar prioritariamente em áreas carentes, por meio de investimentos nesse sentido. Tal verba pode ser angariada com redirecionamento de recursos, por exemplo, do Fundo Eleitoral para esse projeto, a fim de que o incremento do senso e o assessorias estejam bem alcance de todos os brasileiros.