De acordo com a obra "Eichmann em Jerusalém" (Vírgula) da filósofa Hannah Arendt, o termo "Banalidades do Mal" retrata a passividade quanto aos impasses que assolam a sociedade. Nesse viés, ressalta-se, contemporaneamente, no Brasil, que o Censo tem um grande papel na criação de políticas públicas no Brasil, mas a ausência de práticas nos mesmos é uma problemática. Diante desse cenário, esse imbróglio é reforçado pela ausência de investimentos e pela desigualdade social. (Muito bem. Formulou a tese)
Inicialmente, é incontestável que a ineficiência governamental esteja entre as causas do problema. Nesse prisma, segundo Noberto Bobbie, filósofo italiano, ao afirmar que as autoridades devem não apenas ofertar benefícios da Lei (Vírgula) mas também garantir que a população usufrua deles, na prática, evidenciou o papel imprescindível das políticas públicas. Entretanto, tal questão não ocorre de maneira ativa, visto que, na realidade brasileira (Vírgula) as necessidades da população são banidas das discussões coletivas. Desse modo, tornar-se claro o papel do Censo, uma vez que visa tirar as questões sociais da invisibilidade e ajuda na formação de novas políticas.
(Boa estratégia coesiva) Outrossim, destaca-se a intensificação da desigualdade social como um fator que se intensifica. Nessa perspectiva, conforme o artista Mc Sid, em sua música "Eu Não Venci o Sistema", a hipocrisia e as desigualdades coletivas perpetuadas contribuem para a exploração de classes sociais mais baixas. Seguindo essa linha de raciocínio, evidencia-se que o aumento das mazelas na realidade é um fator que atua no problema, de modo que a escassez na escuta das vozes de classes mais afetadas dificulta o papel do Censo para criação de políticas eficazes na sociedade brasileira. Logo, tal empecilho necessita ser mitigado, trazendo mais informações sobre a nação bem como práticas políticas atualizadas.
(Boa estratégia coesiva) Diante desse cenário, é mister que o Estado aumente as pesquisas sobre sua nação, por meio de projetos sociais, como a ampliação da conscientização dos cidadãos, a fim de almentar o papel do Censo. Além disso, as instituições educacionais devem realizar palestas semanais, por intermédio da participação coletiva dos estudantes e membros das comunidades, para que as suas verdadeiras necessidades sejam ouvidas. Feito isso, uma sociedade que combate a "Banalidade do Mal", como cita Arendt, será em breve a realidade da nação. (Proposta completa)
Comentários do corretor
Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 200 | Nível 5 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 160 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 160 | Nível 4 - Articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 200 | Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 880 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |