De acordo com a pensadora Djamila Ribeiro, o primeiro passo para ser tomado para solucionar uma questão é tirá-la da invisibilidade. Nessa perspectiva, na realidade contemporânea, o Censo e seu papel essencial para a criação de políticas públicas enfrentam diversos desafios para a valorização dessas ações, gerando uma escassez, (Sem vírgula) na prática das necessidades da população. Nesse sentido, essa problemática é fruto da: negligência governamental da ausência de investimentos.
Em primeiro lugar, é imprescindível destacar que o descaso estatal é um dos obstáculos que intensifica a valorização do Censo na obtenção de dados específicos sobre a população. Segundo o filósofo inglês John Locke, "As leis fizeram-se para os homens e não para as leis". No entanto, a inércia governamental direcionada à busca por informações sobre as necessidades da nação, não se cumpre com o previsto na Carta Magna, visto que a falta de investimentos em políticas públicas causa a intensificação da desigualdade social. (Truncamento) Contribuindo para que a insuficiência estatal seja cada vez mais negligenciada. (Melhore a apresentação da discussão)
(Boa estratégia coesiva) Além disso, a falta de incentivo a investimentos é um fator agravante no que tange ao problema. Para a escritora nigeriana Chimamanda Adichie, mudar o "Status Quo", — estado atual das coisas — é sempre penoso. Essa conjuntura pode ser observada no papel que a escassez de práticas dos dados estatísticos possui nesse impasse, uma vez que auxilia no fortalecimento da perpetuação do não ação das leis (Explore mais a discussão). Diante desse exposto, enquanto a ausência de investimentos em dados estatísticos for a realidade a nação estará longe de se tornar igualitária.
(Boa estratégia coesiva) Portanto, a desvalorização do Censo precisa ser mitigada no Brasil. Para isso, o governo, órgão responsável por garantir o bem-estar da coletividade, deve ampliar as pesquisas e garantir que elas sejam efetivadas, por meio de investimentos públicos e pelo exercício das leis, a fim de ampliar a condição de cidadão, trazendo a voz do povo para resolução de conflitos. Paralelamente, políticas públicas efetivas precisam combater o silenciamento e ausência de investimentos. Assim, será possível solucionar esta questão, pois será retirado do cenário de invisibilidade, como propõe Djamila. (Proposta completa)
Comentários do corretor
Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 160 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 160 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 200 | Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 880 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |