Rumo à uma sociedade democrática e evoluída - Banco de redações

Ódio, ataques gratuitos á travestis, olhares retorcidos. Todas essas ações presenciadas hoje no cotidiano diário nos remete a um passado de ditadura, intolerância, preconceitos, onde cada ação era controlada por pessoas ricas, das altas posições do poder e que queriam que a sociedade funcionasse do jeito que assim julgassem correta. Diante disso, vivencia-se o passado no presente em que pessoas julgam mal outras pela opção que os fazem feliz.

Todo ser humano tem o direito de escolher para si amizades e companhias que alimentam a alma e trazem bons momentos. Assim como há companhias de homem e mulher, existe a de homem com homem e mulher com mulher. Daí o livre arbítrio, que permite que os homens façam escolhas de acordo com seus gostos.

Nessa perspectiva e imaginando que se faça verdadeiramente o real valor da palavra democracia, tão ouvida hoje no Brasil, pessoas que fazem a escolha de viver uma vida homosexual a dois, imaginam também realizar o sonho de suas vidas oficializando perante um juiz de paz e um representante religioso seus votos de fidelidade, até que a morte os separe, para que possa desfrutar de todos os diretos de casados.

No entanto, não é isso que presenciamos, seja com o argumento de que Deus fez o homem e a mulher para procriarem e não perdoaria tal ato contrário as suas leis ou que na Constituição não consta como legal um matrimônio homosexual. Contudo, há de se pensar melhor sobre tais afirmações, pois Deus perdoou á todos, sobretudo quem o traiu e sobre a Constituição, foi produzida por homens, falhos e há vinte anos atrás. Convenhamos, de lá para cá, muita coisa já mudou.

Em suma, para que a democracia possa valer e ações retóricas não existam mais. É preciso evoluir o pensamento, de modo que todos sejam iguais, com escolhas ou sem escolhas, gostos ou não. Deve-se partir de dentro a vontade de querer uma sociedade em que todos sejam vistos com os mesmos olhares. E claro, para que essa evolução seja alcançada, a mídia tem um papel fundamental de conscientização e informação de que querer ser feliz ao lado de uma pessoa do mesmo sexo não faz mal nenhum.