União estável entre pessoas do mesmo sexo - Banco de redações

O reconhecimento do Superior Tribunal de Justiça acerca da união estável entre pessoas do mesmo sexo vem causando grande estardalhaço social. De um lado, o conservadorismo religioso 1 de outra uma sociedade livre.

As igrejas se posicionam contra o reconhecimento em defesa de suas crenças e dogmas defendendo que a união deve ser formada assim como foi constituída por Deus, homem e mulher. Além disso, temem que o reconhecimento gere um sentimento de libertinagem sexual.

De outro lado, o Supremo, por sua decisão, não visa à apologia ao homossexualismo, mas o reconhecimento dos direitos das pessoas unidas por laços de afetividade. Direitos subjetivamente garantidos pela constituição e que até então erram suprimidos pelo simples pensar homofóbico.

Já a sociedade livre acredita no fator positivo da decisão esperando que as pessoas abram suas mentes, aceitem que a orientação sexual não se confunde com opção ou preferência sexual e que a homofobia seja extirpada da sociedade.

Ante uma diversidade de opiniões, o que esperamos é que a igreja não abandone seu papel social de, através da fé, consolo, autoconfiança e consciência, ajudar o individuo a lutar e buscar soluções para seus conflitos. Que os aplicadores da lei nunca deixem de serem justos e éticos em suas decisões e que, enquanto sociedade livre, saibamos respeitar as pessoas em sua condição humana.