Recife, 19 de julho de 2011
Excelentíssimo Senhor Presidente do Tribunal Federal Cezar Peluso,
Recentemente, fiquei indignado com o reconhecimento da união estável entre homossexuais que o senhor e os outros ministros aprovaram por unanimidade. Os senhores bem sabem que a Constituição Federal rege a nossa sociedade. Essa constituição é bem clara quando diz que a união estável é constituída por uma mulher e um homem. Os senhores não podem mudar, da noite para o dia, a Constituição Federal a favor de uma minoria, que constantemente aparece na televisão pedindo direitos iguais, sem aos menos consultar um plebiscito.
È absurdo violar um lugar sagrado que é a família. O estado deve assegurar a dignidade da família que é a célula mãe de toda sociedade. Sem ela não há sociedade, nem direitos e deveres. Engraçado, os que lutam por direitos iguais como é o caso de homossexuais, saíram de uma família. Não pode ser aceito o casamento de dois homens e nem duas mulheres, porque foge da lei natural, da cultura e da tradição do nosso povo.
Vivemos num país democrático em que nos temos direitos de dar nossa opinião e de aceita a opinião alheia, porém, temos que ver que tem uma lei natural que nos diz que nascimento para procriar. Os homossexuais não terão esse dom que só um casal de sexos diferentes possui.
Senhor ministro, não quero fazer uma apologia a homofobia, porque eu sou contra a toda e qualquer discriminação e violência. Além disso, eu respeito a opção de cada um. Contudo, o que constatamos é uma minoria que se diz discriminada, que a mídia ajuda nesse sentido, e comover uma parcela pequena da sociedade. Os senhores não podem pegar algo particular de um grupo e colocar inculcar na cabeça da maiores que legal casamento de homens. Por isso, que digo e repito é absurdo essa vossa decisão. Os senhores ministros representam o poder máximo de um estado democrático e proteger a família que é a célula da sociedade. Não se apeguem a um particular. Senhores representam todos nós brasileiros.
Atenciosamente,
João Carlos da Silva.
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