Indicios de preconceito no senado? - Banco de redações

Em pleno século XXI 1  finalmente os brasileiros que vivem com pessoas do mesmo sexo enfim vão poder ter sua união reconhecida pelas leis de nosso país como uma União Estável, foi o que decidiu o Supremo Tribunal Federal a poucos dias antes da realização da maior Parada Gay do mundo, evento esse que não comemorou também a reinvindicação de aprovação do Projeto de Lei 122, que criminaliza a homofobia, em razão disso o mega evento foi aberto com uma música de valsa. Como já era de esperar assim como a legalização da maconha, a união homoafetiva  procovou protestos, entre eles o da Marcha para Jesus que condenou ferozmente não só a união entre pessoas do mesmo sexo1  como também a decisão do STF, e não foi só isso1  um grupo de evangélicos foi até a 15ª parada do orgulho gay para pregar uma vida longe da homossexualidade, porém na marcha que virou um ato contra a união estável homoafetiva chamou de lixo moral quem se opunha a interferência da igreja no governo, mais pelo visto se esqueceram que estamos em plena democracia e que não atacando com as palavras do Senhor que seus ideais vão ser alcançados.

A senadora Marta Suplicy e o deputado Jean Wyllys que criticou os contrários ao projeto e apontou no próprio lema da parada desse ano ,” Amai-vos uns aos outros”, a necessidade de reinterpretação da bíblia, os nossos representantes no senado lutam para o PL 122 seja aceito, mais os defensores de um projeto de lei que teve só 4 milhões que se mostraram adeptos segundo organizadores, calculado com base em dados da PM, na maior para gay do mundo, encontra uma forte resistência de uma bancada religiosa que se mostra conservadora demais em aprovar um PL que irá finalmente aplicar uma punição legal a um crime que é tão grave como o ato de tirar a vida de um inocente. Embora a igreja possa pregar contra o homossexualismo1  ela não pode e nem deve interferir nas decisões do Estado, afinal não estamos mais na Idade Média.

É difícil de acreditar que pessoas eleitas por nós resistem para aprovar um PL que criminalizaria a homofobia, seria isso um tipo de preconceito? Esperamos que não, pois tudo o que os homossexuais querem é construir sua própria família, sem deixar de ter respeito por todas as religiões é o afirma Tony Reis, presidente da atual ABGLT.