"A vergonha da não aceitação de uma União Homoafetiva." - Banco de redações

É evidente que atualmente em qualquer região do mundo há uma mistura de raça, crença, costumes, sexo, cor e etc. No dia cinco de maio deste mesmo ano1  houve a confirmação (pela STF) da lei que aprova a união estável de pessoas do mesmo sexo, sendo esta questionada por uma marcha de pessoas, mais conhecida como “Marcha para Jesus1 ” reunindo nas ruas de São Paulo quase um milhão de pessoas que é contra a união homoafetiva. Mas qual o motivo na não aceitação? Por que não deixar os casais homossexuais viverem a vida deles em paz?

É de ficar admirado a tal “ignorância” dessas pessoas que não aceitam a união entre casais gays, ainda mais, quando se leva em conta que hoje, em pleno século XXI, no Brasil, ainda haja esse tipo de preconceito para com eles. Durante a Marcha para Jesus1  um pastor (Silas Malafaia) foi muito radical a usar termos como “otário” e “lixo moral” a aprovação da união homoafetiva do STF. O fato de uma pessoa ser gay não vai mudar o que ela é, ela é igual a qualquer ser humano, é até melhor, pois, não á escrito o tanto de marginal que vive “atormentado” a vida das outras pessoas. Chamando essa aprovação de otária e lixo moral, esta chamando os homossexuais da mesma coisa, e isso é inaceitável!

“Nós temos o maior respeito a todas as religiões. Não queremos destruir a família de ninguém. Nós queremos apenas construir a nossa”, afirma Tony Reis, presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais). Isso só confirma que a idéia da Marcha está totalmente errada. Com a afirmação de Tony Reis deixa claro, que nunca a união deles vai prejudicar alguém ou alguma família e que apenas querem viver livremente para construir a felicidades deles, que é por sinal um direito como cidadão que cumpre seus direitos e obrigações desse país.

A sociedade tem que refletir e pensar que é a felicidade dessas pessoas que estão em risco, elas não vão fazer mal algum por viver a vida delas. Não vão interferir nem na religião nem na vida das pessoas. Isso é um exercício de ética. Saber aceitar o próximo como ele é! Todos tendo esse pensamento toda essa confusão (que, aliás, nem teria que ser feita) acabaria, isso é apenas questão de opinião... É apenas questão de “valor ao próximo.”