A constituição federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prever (Vírgula) em seu artigo 6º, o direito a educação como inerente a todo cidadão brasileira. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa os desafios na inclusão de deficientes visuais na educação, dificultando, deste modo, a universalização desse direito social tão importante. Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro.
Em uma primeira análise, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais mais efetivas no combate a esta negativa a inclusão. Nesse sentido, os deficientes visuais estão às margens da sociedade, e de poder viver e contribuir no desenvolvimento do país (Melhore a apresentação da discussão). Essa conjuntura, segundo as ideias do filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do "contrato social", já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como a educação, o que infelizmente é evidente no país.
(Boa estratégia coesiva) Ademais, é fundamental apontar a educação, de forma generalizada, como impulsionador deste problema no Brasil. Segundo análises de pesquisa contatou-se a utilização do braille como principal mecanismo de educação e socialização. Diante de tal exposto (Vírgula) percebe a necessidade de um investimento e qualificação em profissionais, ambientes e materiais de apoio, e um trabalho educacional direcionado a sociedade para que este se torne mola propulsora na integração social de forma respeitoso e igualitária. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
(Boa estratégia coesiva) Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que o Estado, por intermédio de investimentos em um trabalho conjunto de áreas, como: educação, saúde e trabalho em projetos que ofereçam qualidades, que as pessoas atípicas sejam enxergado pela sociedade como cidadão e que, sim, deve e pode contribuir para seu crescimento pessoal e da nação. Assim, se consolidará uma sociedade mais equitativa, onde o Estado desempenha corretamente seu "contrato social", tal como afirma John Locke.
Comentários do corretor
Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 160 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 160 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 200 | Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 880 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |