Apesar da Declaração dos Direitos Humanos , promulgada em 1948 pela ONU (Organização das Nações Unidas), que assegura a todos o direito à educação, no Brasil, os deficientes visuais ainda enfrentam uma realidade de exclusão e preconceito que compromete esse direito fundamental. Então, deve-se traçar estratégias a partir da atuação nas causas do problema: a omissão governamental e a mentalidade sociocultural. (Muito bem. Formulou a tese)
Dessa forma, em primeira análise, é evidente que o Governo Federal não está dando a devida atenção a essa minoria quanto à garantia de uma educação inclusiva e acessível, essencial para o pleno desenvolvimento educacional, o que resulta em um abismo intelectual. Como o sociólogo Darcy Ribeiro explica, a educação deve ser um instrumento de inclusão e transformação, e a falta de políticas efetivas que garantam esse direito aos deficientes visuais reflete uma omissão que perpetua desigualdades.
(Boa estratégia coesiva) Em paralelo, a mentalidade preconceituosa de menos valia com indivíduos cegos ou com pouca visão, da sociedade contemporânea é um entrave no que tange a inclusão na educação. Entretanto, Chimamanda Adichie defendia que ‘a cultura não faz as pessoas; as pessoas fazem a cultura’. Tal perspectiva aponta para a responsabilidade individual de mudar o pensamento coletivo sobre esse problema, visto que cada ação e voz, individual ou coletiva, podem desafiar e remodelar as normas culturais excludentes vigentes.
Assim, é preciso suscitar essa ação para a construção de um novo paradigma onde a deficiência visual não seja vista como um impedimento, mas como uma das muitas características humanas que enriquecem nossa sociedade. (Parágrafo frasal)
(Boa estratégia coesiva) Portanto, torna-se indispensável agir contra a exclusão educacional desses indivíduos. É responsabilidade do Ministério da Educação implementar melhorias que facilitem a inserção desses alunos por meio de recursos didáticos adaptados às suas necessidades, como a oferta de ensino de braille por profissionais qualificados. Além disso, é essencial que o engajamento cívico promova a conscientização e valorização da diversidade. Assim, será possível edificar uma sociedade mais justa e igualitária, em alinhamento com os princípios estabelecidos na Declaração dos Direitos Humanos. (Não apresentou a proposta propriamente dita)
Comentários do corretor
Delimite e explore mais as discussões ao longo do desenvolvimento. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 160 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 120 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 80 | Nível 2 - Elabora, de forma insuficiente, proposta de intervenção relacionada ao tema, ou não articulada com a discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 720 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |