“Ela Não É Invisível” E Os Desafios Na Inclusão De Deficientes Visuais Na Educação - Banco de redações

No livro “Ela Não É Invisível”, escrito por Marcus Sedgwick, é observado a história de Laureth, uma garota de 16 anos que é deficiente visual. Ao embarcar em uma viagem para Nova York levando apenas seu irmão mais novo para auxiliá-la, ela enfrenta diversos obstáculos em sua busca por sua condição visual. Em uma analogia à realidade, deficientes visuais como Laureth acabam enfrentando dificuldades na educação, relacionadas principalmente a mobilidade e a falta de professores com formação adequada.

Primeiramente, é importante destacar que a falta de infraestrutura adequada nas escolas afeta a mobilidade de deficientes visuais. De acordo com a Lei 10.098/2000, há o estabelecimento de normas básicas para acessibilidade de pessoas com deficiência em vias e espaços públicos. Em oposição a legislação, é possível notar que boa parte das escolas não segue ou obedece a essas normas. O descumprimento da lei afeta diretamente milhares de estudantes cegos que, estando em uma escola com uma infraestrutura não adaptada, acabam sofrendo dificuldades na localização e locomoção. Como consequência, há a necessidade de dependência de ajuda de terceiros, demonstrando a ausência de inclusão no ambiente escolar. (Melhore a apresentação da discussão)

(Boa estratégia coesiva) Outrossim, a falta de professores que atendam a demanda da inclusão escolar também é prejudicial ao aprendizado de estudantes cegos. Segundo uma matéria do G1, dois estudantes cegos não puderam realizar a prova do Enade devido à falta de ledores para auxiliá-los na leitura das questões. Este caso, dentre tantos outros, evidencia a falta da presença de profissionais capacitados nas escolas. Com a privação de profissionais, os estudantes cegos podem ter atrasos ou prejuízos em seu aprendizado escolar. Consequentemente, a deficiência educacional afetará diferente na vida adulta do estudante, principalmente no direito do deficiente visual de exercer sua cidadania sem empecilhos. (Melhore a apresentação da discussão)

​​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Portanto, cabe ao Ministério da Educação, por meio das escolas e instituições de ensino, garantir a melhora nas infraestruturas escolares para a acessibilidade de deficientes visuais. O modo de execução pode ser feito com o direcionamento de verbas para as escolas, possibilitando o investimento em reformas (como pisos táteis e informações em braille), a fim de facilitar a locomoção nas escolas. Além disso, é também dever do Ministério garantir a qualidade da educação dos estudantes cegos. A efetivação pode ocorrer por meio da contratação de professores capacitados, que terão formação adequada para atender a necessidade de aprendizado dos deficientes visuais. Deste modo, estudantes com deficiência visual terão menos dificuldades no ambiente escolar e os obstáculos para o aprendizado poderão ser finalmente erradicados.