Os desafios presentes na questão da inclusão dos deficientes visuais na educação - Banco de redações

Chimamanda Adichie afirma que a mudança do “status quo” – o estado das coisas – é sempre penosa. Nessa perspectiva, percebe-se tal dificuldade de mudança na questão dos deficientes visuais no ambiente escolar, que, devido à falta de inclusão, são frequentemente ameaçados, provocando sérios desafios que precisam ser solucionados. Então, deve-se traçar estratégias a partir das causas do problema: o individualismo e a omissão governamental.

Sob esse viés, pode-se apontar como um fator determinante a falta de empatia. Segundo Zygmunt Bauman, o ser humano não se questiona sobre o que acontece ao seu redor. Tal comportamento é verificado na inclusão dos deficientes visuais na educação, uma vez que muitos professores não refletem sobre as necessidades dessas pessoas, já que eles gerenciam uma abordagem de ensino extremamente restritiva, voltada apenas para os alunos sem comorbidades. Dessa forma, os educadores eventualmente não gravam audiodescrições e não fornecem material de estudo com texto ampliado para os estudantes com baixa visão (Reestruture essa discussão), o que descrimina esses indivíduos, pois eles são absurdamente excluídos. 

(Boa estratégia coesiva) Além disso, a negligência estatal é o principal entrave para a resolução da problemática. Para Thomas Hobbes, é dever do Estado garantir o bem-estar dos cidadãos. Porém, tal responsabilidade não está sendo honrada quanto à inclusão dos educandos com deficiência visual, porque o governo geralmente não investe em materiais didáticos adaptados para essas pessoas e em impressoras de braile para as escolas. Dessa maneira, os estudantes cegos não têm as mesmas oportunidades que os demais alunos, como a facilidade de leitura e de compreensão de algumas matérias, haja vista que – por causa dessa escassa disponibilidade de recursos especiais – o aprendizado deles é prejudicado, o que gera uma grande falta de acesso ao conhecimento.

​​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Portanto, atuar estrategicamente faz-se necessário. Para isso, o Ministério da Educação deve melhorar a infraestrutura das escolas, por meio do massivo fornecimento daqueles materiais didáticos e da padronização de impressoras de braile, a fim de reverter a inoperância governamental que impera. Tal ação pode, ainda, receber apoio de editoras reconhecidas no mercado nacional, para distribuir os livros. Paralelamente, é preciso intervir no individualismo presente no problema. Assim, será possível mudar o estado das coisas, ainda que de forma penosa, como defendeu Adichie. ​​​​​​​(Proposta incompleta)