Em sua obra "Ensaio sobre a Cegueira", o escritor português José Saramago descreve um cenário no qual a sociedade é atingida por um "mar branco" que deixa todos cegos, fazendo com que enfrentem dificuldades inimagináveis diante de um mundo despreparado para lidar com a falta de visão. Mesmo fora da ficção, porém, os deficientes visuais se deparam com diversas dificuldades, especialmente na Educação, a qual muitas vezes é excludente e não permite a plena inclusão de pessoas cegas e com baixa visão. Dentre os principais causadores desse problema, destaca-se a ausência de materiais específicos e a falta de preparação dos docentes.
Em primeiro lugar, nota-se que a maioria dos recursos didáticos utilizados na sala de aula são inacessíveis. As escolas e universidades carecem de materiais pedagógicos adequados a estudantes com deficiência visual, como livros em braille ou com fontes grandes de alto contraste. Até mesmo recursos digitais não costumam dispor de audiodescrição, tornando-os restritivos. Dessa forma, esses discentes não podem usufruir da Educação em totalidade.
(Boa estratégia coesiva) Além disso, os professores não são bem instruídos sobre como lecionar para esses alunos. O profissional de educação desempenha um papel fundamental na inclusão, pois é ele a voz do ensino e quem deve promover o aprendizado com lições acessíveis, como atividades sensoriais, descritivas e adaptadas. É importante lembrar, como afirmou Paulo Freire, que "a inclusão acontece quando se aprende com as diferenças, e não com as igualdades". (Melhore a apresentação dessa discussão)
(Boa estratégia coesiva) Diante do exposto, faz-se necessário combater os desafios que os deficientes visuais enfrentam no exercício da sua (Ideia incompleta). Para tal, o Ministério da Educação (MEC) deve fornecer cursos, presencialmente nas escolas e em plataformas online, que capacitem professores, da rede pública e privada, a dar aulas e desenvolver atividades mais inclusivas para pessoas cegas e com baixa visão, objetivando profissionalizar professores na educação acessível. Além disso, o MEC deve distribuir materiais didáticos adaptados, como livros em braille. Assim sendo, será possível construir uma Educação mais acolhedora e, acima de tudo, democrática. (Proposta completa)
Comentários do corretor
Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 160 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 120 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 200 | Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 840 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |