Os desafios para educação inclusiva de deficientes visuais no Brasil - Banco de redações

O sistema Braille utiliza a escrita tátil para que pessoas com deficiência visual possam ler e escrever. Desenvolvido na França do século XIX, esse conjunto utiliza pontos em relevo e pode representar letras, símbolos, números, entre outros. A aprendizagem do Braille é fundamental para que pessoas cegas ou com baixa visão tenham acesso à educação e consigam ler e escrever, proporcionando um desenvolvimento pessoal e educacional. Percebe-se, no entanto, que passados mais de 200 anos desde a sua criação, ainda é um desafio seu ensino nas escolas e (Vírgula) sendo assim, a inclusão de pessoas cegas na sociedade. 

Uma pessoa é considerada deficiente visual quando há uma perda total ou parcial da visão de forma irreversível, ou seja, quando cirurgias, óculos ou outros meios não são possíveis para corrigir a visibilidade. Nesse sentido, para pessoas com deficiência visual, atividades simples e cotidianas são um desafio por falta de acessibilidade sendo que segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -IBGE de 2010, 18,6% da população do Brasil possui deficiência visual. Ainda segundo o IBGE, em 2021, 67% das pessoas com alguma deficiência no país não tinham instrução adequada. Percebe-se que, apesar dos inúmeros avanços tecnológicos facilitarem o acesso a ferramentas como o braille, essa técnica de aprendizagem, (Sem vírgula) ainda se encontra inalcançável para muitos estudantes.

(Melhore a estratégia coesiva) Ao longo da história, muitos direitos foram negados as pessoas cegas, entre elas o acesso à educação. Em vista disso, o Brasil adotou na meta 4 do Plano Nacional de Educação-PNE, a universalização da população com deficiência na idade de 4 a 17 anos para que tenham acesso à educação em escolas comuns e inclusivas. A participação dos estudantes deficientes nas escolas tradicionais favorece o desenvolvimento socioemocional de todos os estudantes dessas escolas, sejam com ou sem deficiência, além de promover a independência dos estudantes deficientes visuais e aumentar sua participação no ensino superior e mercado de trabalho.

​​​​​​​(Melhore a estratégia coesiva) A Constituição federal de 1988 propõe a educação inclusiva no Brasil, mas integrar um deficiente visual nas salas de aula, (Sem vírgula) requer preparação da comunidade escolar e sociedade. Desse modo, não basta atribuir todas as responsabilidades aos professores já sobrecarregados, mas sim incluir profissionais capazes de orientar esses estudantes, assim como promover condições de acessibilidade ao ambiente físico, aos recursos didáticos e pedagógicos e à comunicação e informação nas escolas. Democratizar o acesso à educação de pessoas cegas e com baixa visão permitirá que milhões possuam um desenvolvimento para uma vida adulta plena e independente. (Não apresentou a proposta propriamente dita)