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Impactos do cancelamento virtual na saúde mental

A Declaração Universal dos Direitos Humanos – promulgada em 1948 pela ONU (Desenvolva a sigla) – assegura que todos os indivíduos fazem jus a direitos básicos, como estabilização ao bem-estar integrativo social. No entanto, essa garantia, na atualidade brasileira, mostra-se inoperante à medida que os impactos do cancelamento virtual tem afetado a saúde mental de uma parcela significativa dos cidadãos, o que demonstra uma inefetividade da obediência normativa. Isso se deve pela lacuna informacional e pela ignorância da população.

Diante desse contexto, de acordo com o intitulado “Mito da Caverna”, de Platão, a sociedade encontra-se aglutinada em uma caverna e só consegue enxergar sombras, ou seja, as pessoas não têm conhecimento acerca das realidades discutidas, passando a acreditar apenas no que podem ver. Sob esse viés, observa-se, no Brasil atual, a perpetuação do conceito do filósofo, já que a falta de informação sobre os reflexos do efeito hostil da convivência virtual coletiva, como a degradatividade emocional e o aprofundamento depressivo das pessoas que se engloba no cenário de cancelamento, é vista no século XXI. Consequentemente, os indivíduos passam a desconhecer o seu estado, no qual o protegimento – dado pela fiscalização no ambiente digital – defendido pela Organização das Nações Unidas se mostra ausente. Dessa forma, a lacuna informacional impossibilita a reflexão e, com isso, o combate desse problema.

​​​​​​(Melhore a estratégia coesiva) Outrossim, a sociedade brasileira ignora o impacto causado na convivência diária promovido pela estagnação moral. Acerca dessa ótica, segundo o conceito de “Banalidade do Mal”, da filósofa Hannah Arendt, ocorre uma massificação social, em que os indivíduos constantemente banalizam a existência de males, como a decadência empática. Nesses casos de ignorância, apesar do ideal de Platão não se fizer presente, isto é, a população brasileira tem sabedoria a respeito das consequências de tal problemática, os indivíduos simplesmente omitem a perpetuação desse mal para se beneficiarem de causas egocêntricas. Tal panorama pode ser comprovada pela criação de comentários nas redes sociais para simplesmente ganhar um valor de curtidas nas redes sociais, porque, embora comprometam a dignidade de alguém há pouca ênfase no sentido argumentativo.
Portanto, é necessário superar os impactos do cancelamento virtual e zelar pela saúde mental do corpo social. Para isso, cabe ao Ministério das Comunicações – responsável por transmitir conhecimento através da mídia – informar o tecido civil, por meio de campanhas nas redes sociais, acerca dos reflexos obtidos como a falta de informatização, onde impedem a promoção do direito assegurado pela Declaração Universal dos Direitos Humanos. Tal ação tem a finalidade de tornar possível a reflexão e a destituição desse quadro. De maneira conjunta, as escolas devem ensinar que a valorização do uso ético das mídias de comunicação se sobressai à qualquer outro benefício, com o fito de contornar a banalidade discorrida por Arendt. Assim, o objetivo da ONU – fornecer direitos básicos, como a garantia de um ambiente virtual harmônico. (Parágrafo longo)