O cancelamento virtual como causa de problemas mentais e isolamento social - Banco de redações

O cancelamento virtual, uma forma de "linchar" uma pessoa que tenha feito algo reprovável virtualmente, é uma prática que causa muitos danos, não somente no âmbito virtual quanto a imagem, mas nos aspectos sociais e psicológicos do "cancelado". Este é um problema vigente desde o surgimento das redes sociais, que se tornaram uma rede para propagação de moldes ou padrões da sociedade, em que já existem predefinições do que é aceitável ou não. Tornou-se um ambiente poluído de informações e opiniões sobre os mais diversos assuntos. Famosos e pessoas com alto prestigio tornam-se inevitavelmente alvos, sendo a todo momento julgados pelo que dizem, vestem, ou como vivem. As causas disso variam desde um mal estar momentâneo até problemas mentais ou, em casos mais graves, o isolamento social. Por isso a prática de conscientizações e moderadores dentro destas redes pode e deve auxiliar na minimização desses impactos.

Desde de 2017 a "cultura do cancelamento" se popularizou, trazendo inúmeros distúrbios e transtornos, como a ansiedade e a depressão, além do isolamento social, daqueles que são cancelados na internet. Renata Faria, psicóloga e professora, afirma que com o cancelamento muitas pessoas deixam de seguir o famoso nas redes sociais. A sua imagem passa a viralizar de forma negativa e então preferem se isolar, desenvolvem a depressão ou até mesmo a ansiedade, pois não suportam as críticas e mensagens de ódio relacionados a si mesmo. Os seres humanos são seres sociais, e viver sozinho os afeta. Por isso não é de se surpreender que muitos, após o cancelamento, desaparecem das redes e passam mais tempo em casa, por medo de reprovações ou julgamentos. (Abordagem superficial)

​​​​​​(Melhore a estratégia coesiva) Essa prática, que começou nos EUA, com o movimento "Mee too", foi aderido pelos usuários do Brasil e desde então é usado para linchar uma pessoa virtualmente que tenha sido zenofóbica, racista, preconceituosa, ou até mesmo feito ou falado algo que não tenha agradado os internautas. Como exemplo, pode-se citar Gabriella Pugliese que passou pelo cancelamento no ano de 2020, após realizar uma festa que não respeitava as normas de segurança do coronavírus. Ela acabou desativando as redes sociais e voltando somente em setembro do mesmo ano. Neste caso, não se tem evidências de que tenha sofrido algum transtorno, mas ficou evidente que a desativação de suas redes sociais foi para preservar sua saúde e, como disse a famosa, o tempo longe das redes sociais foi importante para a sua vida naquele momento.

​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Portanto, após a apresentação de todos estes problemas, vê-se a necessidade do país e de órgãos governamentais promoverem práticas que conscientizem a população sobre os problemas que o cancelamento pode gerar, o impacto sobre a sociedade e aqueles que são afetados por essa prática. Importante também que sejam instituídos moderadores dentro das redes sociais para minimizar os impactos sobre os usuários, que podem ser tanto famosos quanto usuários comuns. Além disso, essas práticas seriam voltadas para a erradicação dos problemas mentais causados pelo cancelamento virtual. Conclui-se dessa forma que, se houverem moderadores dentro das redes sociais e haja conscientização da população sobre os graves impactos que comentários maldosos e a prática do cancelamento podem causar, diminua, dessa forma, os índices a respeito do problema descrito. (Proposta incompleta)