O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) informou que houve um aumento de 50% de denúncias envolvendo casos de violência nas escolas, entre os anos 2022 e 2023. Neste ínterim, foram registradas mais de 9 mil ocorrências neste ano, segundo o Disque 100. Paralelamente a isso, vale mencionar que a falta de investimento na educação é um agravante da violência no recinto escolar, ademais, a ausência de valores éticos e morais se englobam como algumas das causas.
Em primeiro lugar, a falta de investimento estatal no âmbito educacional é um pecado social grave. Neste viés, favorece o aumento da violência entre estudantes infanto-juvenis das escolas brasileiras que, por sua vez, acabam por serem vítimas pela deficiência de infraestrutura de segurança pública, pela precariedade no ensino e no seu ineficaz papel formador de cidadãos. Contudo, pela luz da Constituição federal de 1988 (Vírgula) no seu artigo 227 estabelece prioritariamente às crianças e aos adolescentes, (Sem vírgula) o direito à segurança e à vida, por meio do Estado, família e sociedade, porém, esse conjunto de direitos se torna deficitário.
(Boa estratégia coesiva) Em segundo lugar, os valores morais e éticos estão se extinguindo do cerne escolar, isto é, a violência entre os estudantes são amiúde, oriundo de princípios morais e éticos abolidos da cultura escolar. Logo, tanto alunos e mestres são reféns de ataques violentos que germinam de injúrias, racismo, bullying e cyberbullying, visto como "gatilhos" para a promoção da violência nas escolas. Inclusive Mario Sérgio Cortella, (Sem vírgula) enfatizou que a escola não cria a violência sozinha, apenas a reproduz dentro dela.
(Boa estratégia coesiva) Por conseguinte, cabe ao poder estatal investir na educação por meio de políticas públicas mais amplas. Deste modo, contratando psicólogos e assistentes sociais para empreenderem uma ação mais humana e acolhedora no cotidiano dos jovens estudantes no recinto escolar. Vale buscar o envolvimento dos pais, professores, agentes escolares, de segurança e alunos, de modo que efetivem uma rede de diálogo, desmistificando essa crescente onda de violência nas escolas, com uso de uma abordagem psicossocial no âmbito educacional. (Proposta incompleta)
Comentários do corretor
Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a usa escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 160 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 120 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 120 | Nível 3 - Elabora, de forma mediana, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 760 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |