Debate sobre a cultura do trote universitário - Banco de redações

Para Kant, filósofo alemão, o ser humano é o resultado da educação que teve. De acordo com essa pespectiva, há um problema social nas faculdades, em que permanecem com a cultura do trote universitário, porém, algumas brincadeiras prejudiciais nos calouros que vão frequentar o ambiente. Sob o viés de Kant, os veteranos que já passaram por trotes maldosos, (Sem vírgula) acreditam que podem realizar o mesmo com os novatos, com isso, causa-se momentos incovenientes aos que acabaram de chegar. Nisso, os centros educacionais de graduação enfrentam a inoperância escolar para impor limites e o individualismo dos alunos mais velhos em relação aos novatos, dificultando para que o espaço de estudos seja um local seguro. (Melhore a contextualização do tema)

Em primeira análise, é importante destacar que a negligência das universidades influenciam para que esse problema continue. Com isso, as Instituições Zumbis (Vírgula) do sociólogo Bauman, apontam que são instituições que não deixaram de existir, porém, já não cumprem seu papel social que inicialmente se propôs. Sob esse óptica, o campo universitário deveria ter como obrigação ser seguro para seus estudantes, principalmente aos que estão no local pela primeira vez. Nisso, a faculdade não assegura o bem-estar de todos, descumprindo como estabelecimento de ensino social, sendo que a mesma tem a necessidade de averiguar as regras e impor estas na cultura do trote que ocorre em diversos cursos, para assim assistir se tudo está saindo conforme os direitos humanos de cada aluno. 

(Boa estratégia coesiva) Em segundo, é também preciso destacar como a falta de sensibilidade dos alunos mais velhos pode agregar com trotes desagradáveis. Nisso, na "Modernidade Líquida", Bauman defende que a sociedade atual é fortemente influenciada pelo individualismo. Sob esse viés, o mesmo ocorre com veteranos das faculdades, em que não se importam se suas brincadeiras podem ferir ou desrespeitar os que estão participando. Com isso, estes experientes acabam por realizar atividades com objetivos maldosos, não se colocando no lugar dos alunos novos que passarão por estas (Melhore a apresentação dessa discussão). Por conseguinte, podendo trazer problemas mentais, humilhação e feridas aos calouros.

(Boa estratégia coesiva) Logo, é perceptível a necessidade de mudança nesse cenário. Diante disso, é dever das faculdades, tanto públicas e privadas, estabelecerem regras obrigatórias para os trotes universitários, por meio de reunião anuais com os veteranos, direção e professores, com a finalidade de impor limites e excluir bincadeiras prejudiciais aos calouros. Nessas conversas entre os citados, haveria também sugestões, planejamentos e ideias para tarefas divertidas e amigáveis em todos os cursos, para que assim, tudo fique em gerenciamento da administração da instituição. Desse modo, será possível que os alunos divirtam-se e brinquem da maneira que o ensino de graduação seja um local seguro e saudável para qualquer estudante. (Proposta completa)