O trote estudantil pode ser conhecido como um "ritual de iniciação" que consta em um conjunto de práticas entre calouros e veteranos, as quais marcam que marca a entrada dos primeiros nas faculdades e universidades. Infelizmente essas atividades são em grande maioria violentas e humilhantes, o que ao contrário de integrar os novos estudantes ao meio universitário os destrata. O que deveria ser uma passagem natural para uma nova fase dos estudos, torna-se um medo para os que ingressam na faculdade. Mas qual o limite entre um trote saudável e o perigoso? (Melhore a contextualização)
É evidente que existam os dois lados do trote universitário, além de uma tradição, pode ser sim uma atividade segura e integrativa para os estudantes, mas quando a prática apresenta risco à moral e física daquele que receberá a ação ou não tem o seu consentimento, essa é a hora exata de parar. Não é incomum ter notícia de trotes que terminaram com alunos feridos ou até mesmo mortos, o que é uma triste realidade dentro das universidades. Tentando acabar com casos de violência, diversas instituições proibiram a prática ou adotaram o trote solidário em que os novos alunos fazem algo em benefício da comunidade e, em outros casos, apenas são acolhidos de maneira segura e festiva por seus veteranos visto que devem se espelhar neles e não temê-los.Todavia, por mais que haja proibições, os trotes infamantes permanecem e frequentemente terminam impunes, o que incentiva a continuidade desta problemática. Portanto, se forem criadas pelas universidades regimentos com mais ênfase sobre a execução dos trotes, campanhas de conscientização sobre a urgência em findar a tradição humilhante, sustentadas pelos governos municipais aliados à iniciativa privada e à mídia, e um esforço comunitário para manter a ordem nas instituições de ensino, pode-se ter iniciações mais saudáveis à vida universitária e o trote deixará de ser uma experiência constrangedora para a chegada dos calouros no ensino superior. (Não compreende a estrutura do texto)
Comentários do corretor
Delimite e explore as discussões de modo mais produtivo, respeitando a estrutura do texto. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 120 | Nível 3 - Desenvolve o tema por meio de argumentação previsível e apresenta domínio mediano do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 80 | Nível 2 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, mas desorganizados ou contraditórios e limitados aos argumentos dos textos motivadores, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 120 | Nível 3 - Articula as partes do texto, de forma mediana, com inadequações, e apresenta repertório pouco diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 80 | Nível 2 - Elabora, de forma insuficiente, proposta de intervenção relacionada ao tema, ou não articulada com a discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 560 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |