[Sem título] - Banco de redações

Na obra ''A Cidade dos Prodígios'', do escrito espanhol Eduardo Mendoza, é retratada uma sociedade discrepante, na qual o conjunto de indivíduos padroniza-se pela presença de conflitos e desordem. Entretanto, o que se observa na realidade contemporânea assemelha-se do  ao que o autor expõe, uma vez que a cultura de trotes universitários apresenta entraves para o progresso social, as quais negligenciam a efetivação dos direitos humanos. Desse modo, é essencial analisar os principais propulsores desse contexto hostil: o descaso governamental e a falha educacional. (Formulou a tese)

Primeiramente, é fulcral pontuar que a cultura de trotes injuriais nas faculdades deriva da omissão governamental. De acordo com a Constituição federal de 1988, é responsabilidade do Estado zelar pelo bem-estar e pela integridade dos cidadãos. Contudo, na prática, esse dever não é comprido cumprido, haja vista a notória escassez de políticas públicas direcionadas à eficaz da proteção dos calouros. Observa-se tal situação a partir da ínfima fiscalização das áreas universitárias, provocando assédios, preconceito e constrangimento mascarado. Por conseguinte, aumenta-se a fragilização e o apagamento do evento humilhante desses indivíduos. Assim, ratifica-se a intolerância do governo é um alarmante empecilho à plena exaltação do indivíduos participantes dos trotes.

(Boa estratégia coesiva) Além disso, é válido ressaltar que a lacuna no sistema de educação potencializa essa conjuntura. Isso acontece porque, desde o século XX, com a implementação de um formato tradicionalista de ensino pelo ex-presidente Vargas, cristalizou-se um modelo educacional que negligencia o aprendizado de temas transversais, a exemplo de concepções básicas acerca da socialização receptiva ao ingressar na faculdade. Nessa perspectiva, com o desconhecimento de parte dos estudantes - oriundo da escassez instrucional- sobre a relevância da garantia de direitos, há uma invisibilização da situação sofrida por pessoas que não possuem acesso a seguridade de ajuda. Como consequência disso, mantém-se o quadro de ausência de denúncias efetivas no que tange à reversão desse contexto, fragilizando, com isso, a isonomia presente nas relações festivas. Dessa forma, é imprescindível combater a falha do processo educacional, visto que afeta uma classe da sociedade.


(Boa estratégia coesiva) Portanto, medidas exequíveis são necessárias para conter o avanço do impasse na sociedade brasileira. Dessarte, com o intuito de mitigar a cultura de trotes que infere os direitos humanos, necessita-se, urgentemente, que o Tribunal de Contas da União direcione capital que, por intermédio do Ministério da Educação, será revertido em ações sociais nas escolas e faculdades, que visem passar prematuramente, informações do quão importante é a receptividade humanizada dos calouros, através de palestras com profissionais do meio estatal. Desse modo, atenuar-se-á em médio e longo prazo, o impacto nocivo da cultura de trotes nos centros universitários se distanciará da obra de Mendoza. (Proposta completa)