felicidade tênue - Banco de redações

Na obra "Ensaio sobre a cegueira", do escritor português José Saramago, o autor utiliza o termo "cegueira branca" para referir-se à nação que finge não enxergar os problemas em seu meio social. Externo à literatura, a sociedade hodierna vai ao encontro com o exposto pelo autor, uma vez que, no Brasil, o corpo social possui um olhar pouco direcionado acerca do debate sobre a cultura do trote universitário. Nesse prisma, deve-se analisar como o silenciamento midiática e irresponsabilidade social agravam a problemática, com o intuito de solucioná-la. (Muito bem. Formulou a tese)

Sob esse viés, é fulcral pontuar, a princípio, quanto a negligência da mídia perpetua o empecilho. Nesse sentido, a filósofa brasileira Djamila Ribeiro menciona que que um problema só poderá ser solucionado se for tirado da invisibilidade. Nessa ópitca ótica, é notório que as babáries que ocorrem na cultura do trote universitário é pouco conhecida devido ao fato de não ser amplamete divulgada nas redes. Por consequência, a nação fica desinformada do que acontece durante boa parte de tais festas para novos estudantes , muitas vezes até os próprios calouros, que vão nos trotes e não percebem o que está havendo, como brincadeiras ofensivas e pressão para ingestão de bebidas álcoolicas que, infelizmente, muitas vezes leva até a morte de muitos dicentes. Dessa forma, é faz-se necessária uma intervensão da mídia para que todos fiquem cientes dos limetes e não acabem achando normal a violência, seja verbal ou física e, principalmente, tenham o discernimento para denunciar. (Delimite)

(Boa estratégia coesiva) Outrossim, é imperativo ressaltar o individualismo nas relações sociais como prorrogador do imbróglio. Nesse lógica, o sociólogo polonês, Zygmunt Bauman (Vírgula) menciona, em seu livro " Sociedade Líquida", que as pessoas vivem em tempos líquidos, ou seja, uma nação individualista e com fluidez nas relações humanas. Em consonância com o autor, é fato dizer que as atitudes dos estudantes na cultura do trote é fruto das relações individualistas entre o povo, visto que, grande parte das vezes, os calouros, principalmente de medicida, são obrigados, durante o trote, a passar por diversas situações constragedoras para enaltecer seus veteranos, os quais se acham superiores. Nessa circuntância, é perceptível o qual irresponssável e individualista é a atitude se muitos estudantes que não se colocam no lugar do outro, no que deveria ser um momento de alegria se torna uma tortura para muitos (Reestruture essa discussão). Desse modo, é indubitável uma mudança dessa postura social para o bem-estar coletivo

(Boa estratégia coesiva) Portanto, diante do problema exposto, medidas são necessárias para conter o revés no cenário brasileiro. Para tanto, cabe ao Ministério da Educação, responsável pela política nacional de educação do país, investir (Complete a ação), por meio de campanhas nas mídias, rede de grande alcance, com o objetivo de informar a população de tal descaso, a fim que todos saibam perceber e denunciar quando houver uma desordem que possa levar a qualquer exposição dos calouros. Ademais, os diretores dos centros universitários, que prezam pela ordem do ambiente educativo, devem aumentar a fiscalização dos trotes dos alunos, através da punição de quem prejudicar o próximo de qualquer forma, com o intuito de retardar tal situação alarmante. Destarte, haverá uma melhora da questão da cultura do trote universitário e Brasil se afastará do patamar exposto por Saramago. (Proposta completa)