[Sem título] - Banco de redações

Conquistar uma vaga na universidade e fazer o curso pretendido é o sonho de muitos estudantes, entretanto, junto a esse sonho também vem o medo da cerimônia de iniciação realizada entre calouros e veteranos, conhecida por trote universitário. Essa prática, comumente carregada de más intenções, pode, em seu ápice, trazer consequências irreversíveis à vida da vítima e até mesmo destruir o sonho de uma vida universitária. Nesse contexto, é fundamental discutir a respeito dos problemas que cercam esse tema, tais quais: o medo de ser excluído e a indução a trotes abusivos e violentos. (Formulou a tese)

Com base nesse viés, os trotes ocorrem como um processo de ritual de introdução ao curso superior, porém, mesmo sabendo dos perigos dessa prática, muitos calouros aceitam participar com medo de serem excluídos, zombados ou mesmo impedidos de receberem certos benefícios universitários, como o apadrinhamento de um veterano que fornece ajuda e informações. Segundo o escritor Vitor Hugo, quem conduz e arrasta o mundo não são as máquinas, são as ideias. Ou seja, acerca dos perigos e consequências que permeiam essa prática, são as atitudes e medidas universitárias que podem corrigir essa falha, para que a entrada no meio acadêmico não seja carregada de medo e violência.

(Boa estratégia coesiva) Além disso, na intuitiva de realizar trotes marcantes, que no pensamento dos veteranos são engraçados e vexativos, realizam práticas violentas, preconceituosas e discrepantes da dignidade. Práticas abusivas que são coagidas e forçadas aos calouros durante a proclamada calourada. Na Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, todo indivíduo tem o direito à dignidade e inclusive, de não ser submetido a tortura. Todavia, essas garantias estão deturpadas na sociedade brasileira, uma vez que estudantes são vítimas de trotes grotescos e que podem culminar em casos fatais. (Delimite e explore de modo produtivo)

(Boa estratégia coesiva) Portanto, as Universidades — instituições engajadas em formar indivíduos humano-socias e criticos — devem evitar que os novos estudantes sejam alvos de trotes violentos e abusivos, bem como sejam coagidos e por medo participem dessas práticas, mediante a proibição dessas condutas violentas, o incentivo a trotes solidários, como arrecadação de dinheiro para instituições carentes e ainda a realização de palestras conscientizadoras, com o intuito de evitar que estudantes sejam obrigados a participar de trotes e serem vítimas do constrangimento. Com tais medidas, evita-se que a entrada na universidade seja repleta de desventuras. (Proposta completa)