A Constituição federal de 1988 - norma de maior hierarquia no sistema jurídico brasileiro - assegura a todos a dignidade humana. Entretanto, ao se observar diversos casos de violência relacionados ao trote universitário, nota-se que o disposto na norma tem sido negligenciado. Logo, torna-se essencial discutir sobre os possíveis perpetuadores da problemática: a ignorância em se manter uma cultura violenta e a pouca responsabilidade do poder público que permite que isso perdure. (Formulou a tese)
Primeiramente, é mister elencar a ignorância em se manter uma cultura causadora de óbices. Segundo o ex-presidente da Bolívia, Simon bolívar, "um povo ignorante e agente de sua própria destruição", a premissa explicita que ao agir de maneira ignorante, nesse caso específico ao manter-se uma prática cultural problemática e violenta, é notório que o resultado terminara inevitavelmente em mazela. Entretanto, é visto que a premissa de Bolívar não tem sido considerada. Segundo o portal de notícias “G1”, casos como os de injúria, racismo e até mesmo homicídio tem sido comumente associados ao trote estudantil. Logo, é necessário mudanças urgentes.
(Boa estratégia coesiva) Ademais, a pouca responsabilidade do poder público perante a conjuntura é perpetuador do estorvo. Conforme o filósofo grego Sócrates, a política tem como função manter o afeto entre as pessoas de uma sociedade, essa proposição ressalta que é dever do Estado a manutenção das relações sociais, que devem ser guiadas perante o respeito, equidade e pacifismo. Porém, o Estado não tem agido de maneira eficiente no combate contra essas ações no âmbito universitário (Melhore a apresentação dessa discussão). Por conseguinte, urge ação para o combate do panorama.
(Boa estratégia coesiva) Portanto, é essencial que mudanças sejam aplicadas. Dessarte, para combater as práticas violentas observadas na cultura do trote universitário, é necessário que o poder público promova campanhas de conscientização e proíba qualquer prática violenta, por meio de políticas públicas que garantam a efetividade das campanhas e impedimentos, para que se crie indivíduos críticos capazes de discernir uma prática prejudicial, e se mesmo após mudanças a violência persistir, proibir efetivamente. Consequentemente, tais mudanças trarão a dignidade da pessoa humana assegurada na Constituição brasileira e que jamais deveria ter sido negligenciada. (Proposta completa)
Comentários do corretor
Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 200 | Nível 5 - Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizem reincidência. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 160 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 160 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 200 | Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 920 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |