Albert Einstein, insigne cientista alemão, salientou a ideia de que o corpo social possui todos os recursos necessários para suprimir quaisquer adversidades. Contudo, ao observar a cultura dos trotes violentos nas universidades, percebe-se que a premissa de Einstein encontra entraves para sua consumação, sendo necessário debater sobre os alicerces que sustentam esse óbice, como a negligência das universidades e a normalização da violência. (Formulou a tese)
Diante desse cenário, é nítido que a omissão das instituições de ensino repercute na permanência do trote. De acordo com Djamila Ribeiro, escritora e educadora brasileira, é necessário retirar uma situação da invisibilidade para que ela possa ser debatida. No entanto, as universidades (Vírgula) ao permitirem a continuação das agressões e invisibilizar os alunos afetados pela violência do trote, impedem a resolução da questão. (Reestruture e explore de modo mais produtivo)
(Boa estratégia coesiva) Ademais, vale destacar a naturalização dos abusos dos veteranos como fator agravante do problema. Segundo Hannah Arendt, filósofa alemã judia, a mediocridade de não pensar e apenas seguir a massa acaba por banalizar situações absurdas. Nesse contexto, ao considerar os abusos praticados nos trotes como algo cultural, acaba-se por normalizá-lo na sociedade, garantindo sua permanência. (Melhore a apresentação dessa discussão)
(Boa estratégia coesiva) Portanto, cabe ao Ministério da Educação proteger os alunos por meio de redes de apoio contra a violência nas universidades através de aplicativos e canais de atendimento, a fim de combater os abusos praticados nas instituições. Paralelamente, o Ministério da Cultura deve promover campanhas de publicidade contra o trote violento em canais de televisão a fim de mobilizar a população no combate a esta prática. (Proposta incompleta)
Comentários do corretor
As discussões precisam ser mais exploradas ao longo do desenvolvimento. Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 160 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 120 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 160 | Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 800 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |