Notabilidade do debate sobre a cultura do trote universitário - Banco de redações

Sob égide da Constituição federal de 1988 — norma de maior hierarquia responsável por traçar os parâmetros do sistema jurídico —, a proteção, conforme o artigo 6, é assegurada como direito social á à população. A aplicação dessa norma, no entanto, destoa da realidade do Brasil, uma vez que uma relevante parcela da população universitária enfrenta problemas relacionados aos trotes. Dessa maneira, a fim de combater tal questão, é preciso debater sobre as causas que as manifestam a saber: da negligência midiática e a inadvertência escolar unificam-se para promover o impasse. (Formulou a tese)

Precipuamente, é fulcral pontuar indiligência escolar,nos moldes predominantes do Brasil, como fator que contribui a manutenção dessas ações. Para compreender tal apontamento, é válido relembrar a obra "Pedagogia da Autonomia", do patrono da educação brasileira, Paulo Freire, na medida em que ela destaca a importância das escolas em fomentar não só o conhecimento técnico-científico, mas também habilidades socioemocionais, como respeito e empatia.. (Uso inadequado da pontuação) Sob essa ótica, pode-se afirmar que a maioria das instituições de ensino brasileiras, uma vez que são conteudistas, não contribuem no combate ao estigma relacionado as ¨brincadeiras universitárias¨ e, portanto, não formam indivíduos da forma como Freire idealiza. (Delimite e explore de modo produtivo)

(Boa estratégia coesiva) Outrossim, negligência midiática como mola impulsionadora do revés. (Melhore a construção de sentido) Nesse sentido, é lícito ressaltar a obra “teologia do traste”, autor brasileiro Manoel de Barros, cuja principal característica reside em dar valor às situações frequentemente esquecidas ou ignoradas. Analogamente, fora da ficção, a mídia brasileira não se comporta segundo a lógica barrosiana, faz-se preciso, portanto (Vírgula) valorizar trotes sem injúria, lesão corporal, ameaças. Sob essa ótica  pode-se afirmar que a maioria dos centros midiáticos, uma vez que são escassos, não contribuem no combate ao estigmas relacionados as ¨brincadeiras universitárias¨. Diante dos fatos apresentados, é imprescindível uma ação dos centros midiáticos para mudar sua realidade. 

(Boa estratégia coesiva) Portanto, vistos os desafios que contribuem para a construção à má associação aos trotes, é um assunto relevante e carece de soluções. Para tanto urge, o Ministério da Educação por meio de palestras educacionais levem a questão para debate nas salas escolares, a fim de educar as próximas gerações as habilidades socioemocionais. Concomitantemente, cabe o Ministério da Cultura em associação a indústria cinematográfica , bem como a criação de curtas-metragens, para conscientizar a população sobre o respeito e cuidado ao realizar brincadeiras no ambiente escolar e sobre o seu papel disso para o livramento das amarras sociais. Espera-se, com isso, um Brasil que respeite os trâmites da sua Constituição federal. (Proposta completa)