[Sem título] - Banco de redações

A exploração de minérios é inerente à história e ao desenvolvimento socioeconômico do Brasil. Essa atividade, que tem origem no período colonial com as expedições de entradas e bandeiras, é essencial ao desenvolvimento contínuo do país. No entanto, o garimpo ilegal, que se destaca na atualidade pela degradação de grandes áreas, provoca danos irreparáveis à natureza e pouco contribui para o desenvolvimento econômico da região explorada, o que demanda do poder público ações para coibir tal problemática.

Inicialmente, cabe ressaltar que o garimpo ilegal é extremamente danoso ao meio ambiente e desencadeia diversos problemas que impactam diretamente os animais e a população ao seu redor. Entre eles, cita-se a extinção da fauna e da flora local o que provoca o desequilíbrio ecológico da região, com a alteração do regime de chuvas e secas. Há, também, modificações nos cursos dos rios, frutos do processo erosivo de assoreamento provocado pelas explosões na extração dos minérios, além da poluição das águas com metais pesados que contaminam peixes (Vírgula) que por sua vez provocam danos graves à saúde das comunidades que os utilizam para comercialização e consumo. Dessa forma, evidenciam-se os diversos impactos provocados que necessitam de ação incisiva do Estado para garantir a preservação do meio ambiente e proteger as populações afetadas. 

(Boa estratégia coesiva) Outrossim, o garimpo ilegal, que é flexibilizado pela falta de fiscalização governamental e multas brandas, não contribui para a economia da região explorada e gera também impactos sociais. A esse respeito, menciona-se a exploração na região amazônica ocupada pela tribo Yanomami, onde a atividade garimpeira foi intensificada em 2021, de acordo com reportagem do portal G1. Essa comunidade foi atingida por doenças infectocontagiosas, como a malária, estupro de menores pelos garimpeiros, o que provocou consequências à saúde física e mental, bem como ao desenvolvimento econômico desse povo (Melhore a apresentação dessa discussão). Dessa maneira, nota-se que essa atividade contribui economicamente apenas para àqueles que a financiam e em nada beneficia a população das áreas próximas.

(Boa estratégia coesiva) Portanto, faz-se necessária a atuação do Estado para deter os impactos provocados pela exploração ilegal de minérios. Para isso, o Ministério do Meio Ambiente – órgão responsável pela fiscalização e proteção ambiental – deve ampliar a fiscalização por meio da contratação de novos servidores, a fim de reduzir a exploração nas áreas afetadas do país. Ademais, o Poder Legislativo precisa debater sobre as penalidades previstas para essa atividade de forma a torná-las mais rigorosas e dificultar o avanço e a continuidade dessa situação. (Proposta completa)