[Sem título] - Banco de redações

A obra “Os Miseráveis”, de Victor Hugo, retrata a injustiça social da França do século XIX. Fora da ficção, no Brasil do século XXI, percebe-se um contexto semelhante ao da trama: a injustiça impera no que tange aos impactos do garimpo ilegal no meio ambiente e na economia, criando, na realidade, um problema que carece de denúncia e intervenção. Nesse sentido, é preciso que estratégias sejam aplicadas para alterar essa situação, que possui como causas: priorização do lucro e a insuficiência da legislação. (Formulou a tese)

Em primeira análise, a priorização do lucro mostra-se como um dos desafios à resolução do problema. O filósofo Karl Marx defende que o lucro em uma sociedade capitalista se sobrepõe a valores éticos e morais. Nesse sentido, o garimpo ilegal é uma prática análoga a este conceito, visto que as entidades mercadológicas que atuam nas áreas de extração de minério não necessariamente se preocupam com a sua preservação (Vírgula) nem tampouco com as comunidades que ali vivem (Melhore a apresentação dessa discussão). Logo, é crucial haver uma intervenção nessa realidade, para que garimpo ilegal no meio ambiente e na economia diminuam e propiciem melhores condições de vida as comunidades prejudicadas por tal nociva prática.

(Boa estratégia coesiva) Além disso, outra dificuldade enfrentada é a questão da insuficiência da legislação. O filósofo John Locke defende que “As leis fizeram-se para os homens e não para as leis.” Ou seja, ao ser criada uma lei, é preciso que ela seja planejada para melhorar a vida das pessoas em sua aplicação. No entanto, na questão dos impactos do garimpo ilegal, a legislação não tem sido suficiente para a resolução do garimpo ilegal (Cuidado com a repetição), uma vez que ele aumentou mais de oito vezes entre 2016 e 2022, em terras indígenas na região Norte do Brasil, apontam dados do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Assim, a lei sendo enfraquecida, dificulta-se a resolução desse impasse.

(Boa estratégia coesiva) Portanto, cabe ao Estado - em sua função de promotor do bem-estar social - estabelecer uma ampla fiscalização do uso comercial do meio ambiente em áreas com maior volume de garimpo, mediante a criação de mais delegacias especializadas no setor ambiental, a fim de garantir a preservação do a fauna e a flora brasileira. Outrossim, é dever do governo federal organizar uma campanha de valorização das tribos indígenas, as mais afetadas por tal problemática, por meio da divulgação de informativos em redes sociais e da realização de palestras em escolas, de modo a enfatizar a contribuição socioambiental desses cidadãos, para, assim, se consolidar uma sociedade mais justa que não espelhe a obra de Victor Hugo. (Proposta completa)