[Sem título] - Banco de redações

Em 1993, teve palco no Brasil um dos crimes mais perversos de sua história: o “Massacre Haximu”. Na ocasião, garimpeiros assassinaram brutalmente membros da população indígena Yanomami, ignorando a lei na busca sovina e inconsequente pelo ouro. Desde então, conflitos entre povos originários e invasores de suas terras seguem ocorrendo no país, impactando tanto o meio ambiente como a economia. Para ilustrar, cita-se a contaminação da água e a perda de investidores estrangeiros. (Formulou a tese)

Em primeiro lugar, a água é insumo básico para a existência e manutenção da vida. Nesse sentido, a produção documental “A Última Floresta” demonstra a conexão intrínseca entre o ser humano e esse líquido vital. Inobstante o valor inestimável do recurso em debate, a atividade garimpeira promove a sua contaminação pelo mercúrio - um tipo de metal pesado. Logo, há impactos imediatos para o meio ambiente e, consequentemente, para todos os seres vivos na Terra, que dependem da água - em constante ciclo - para viver. Ou seja, para beber, plantar, comer, banhar. (Explore de modo mais produtivo)

(Boa estratégia coesiva) Outrossim, a água é recurso natural finito. Portanto, tendo em vista a impossibilidade de vida caso haja o esgotamento do bem em questão, a Organização das Nações Unidas elaborou a “Agenda 2030”, composta por objetivos de desenvolvimento sustentável com os quais o Brasil se comprometeu. Exemplo dessas metas é que as economias se desenvolvam respeitando o meio ambiente. Por conseguinte, diversos países, como é o caso da Noruega, condicionam apoio financeiro ao Brasil à preservação da natureza. Portanto, a ação ilegal do garimpo enseja prejuízos econômicos diretos e indiretos ao país, a exemplo dessa fuga de capitais.

(Boa estratégia coesiva) Diante desse cenário, para se evitar impactos ambientais e econômicos, bem como novas perdas humanas brutais semelhantes ao genocídio de Haximu, o Brasil precisa coibir o garimpo ilegal. Com essa finalidade, o presidente da república deve, em caráter de urgência, enviar ao Congresso Nacional projeto de lei que torne a atividade crime hediondo, endurecendo as suas punições. Com isso, garantir-se-á que as terras indígenas sejam efetivamente preservadas e respeitadas. Em última instância, coloca-se fim aos impactos econômicos e ambientais do garimpo ilegal, beneficiando toda a sociedade. (Proposta completa)