Como acabar com o déficit habitacional no Brasil? - Banco de redações

No documentário "Teto de lona", é retratado a situação de famílias paulistas que precisam invadir imóveis abandonados para morarem, já que não possuem loteamentos suficientes. Nesse interim, esse cenário se assemelha com o que acontece na conjuntura brasileira hodierna (Melhore a relação entre as ideias), visto que o país procura medidas para acabar com o déficit habitacional. Sob tal cosmovisao, isso acontece não só pela inoperância governamental, mas também pela desigualdade social. (Formulou a tese)

Nessa ótica, é fucral pontuar que a exiguidade estatal é um dos causadores desse óbice. Nesse viés, tem-se que boa parte da sociedade brasileira não possui renda financeira suficiente para sustentar um aluguel ou o financiamento de uma casa própria. Nesse sentido, muitos buscam lugares abandonados para terem um ambiente onde morar, enfrentando situações catastróficas como a falta de saneamento básico, de água e a presença de situações insalubres.Visto isso, o governo não estabelece políticas públicas efetivas para migrantes que fazem êxodo rural, por exemplo, então não se existe uma importância para esse público carente. Dessa forma, para Aristóteles, a política tem como função preservar o bem-estar entre as pessoas de uma sociedade. Contudo, a realidade brasileira contraria o postulado aristotélico, pois a política não tem atingido esse objetivo, já que o Estado não implanta medidas para diminuir o déficit habitacional. 

(Boa estratégia coesiva) Ademais, é válido pontuar que a desigualdade social corrobora com esse problema. Nessa visão, os negócios imobiliários possuem um alto custo e muita burocracia envolvida, com isso, os indivíduos com baixa estrutura financeira não conseguem ter acesso à casa própria, privilégio conquistado por pessoas com bom poder aquisitivo. Frente a isso, o escritor Ariano Suassuna defende a existência de uma injustiça secular capaz de dividir a nação brasileira em duas vertentes: a dos favorecidos e a dos despossuídos. Sob essa lógica, a parcela populacional que se encontra no grupo desfavorecido não é detentora de condições financeiras favoráveis que permita o acesso à moradia estável, o que tonifica a privação desse público acerca dos benefícios promovidos pela garantia dos seus direitos.

(Boa estratégia coesiva) Portanto, percebe-se que os aspectos governamentais e sociais desenvolvem esse imbróglio. Assim, é necessário que o Ministério da Cidadania tome consciência da quantidade de pessoas em déficit habitacional e promova projetos de financiamentos parcelados para aqueles sem condições. Ainda que, o Ministério Público promova políticas públicas efetivas e transformações sociais, afim  a fim de minimizar a situação precária de alguns moradores. (Proposta incompleta)