“Dificuldades e obstáculos são fontes valiosas de saúde e força para qualquer sociedade”. Albert Einstein, insigne físico alemão, salientou a ideia de que o corpo social possui todos os recursos necessários para suprimir quaisquer contratempos. Todavia, quando se observa o déficit habitacional brasileiro, é nítido que a premissa de Einstein apresenta entraves para a sua consumação. Assim, nota-se a necessidade de discutir os alicerces que sustentam essa adversidade, com foco na desigualdade socioeconômica e na falta de ações governamentais. (Formulou a tese)
Em primeira instância, a problemática no setor habitacional reflete a discrepância social e financeira presente no país. Conforme pesquisa realizada pela Fundação João Pinheiro, no ano de 2019, o déficit de habitações no Brasil foi de 5,8 milhões de moradias, das quais 79% concentram-se em famílias de baixa renda. Dessa forma, tal desigualdade, marcada principalmente pela concentração de renda, dificulta que parte da população adquira um lar devido ao seu baixo poder aquisitivo. Nesse viés, é visível a demanda de medidas políticas que atenuem essa situação.
(Boa estratégia coesiva) Ademais, a instauração de um governo negligente acentua o revés. De acordo com o artigo 23 da Constituição federal, a máquina pública deve combater as causas da desigualdade social e promover o acesso à moradia e melhora das condições habitacionais. Porém, quando ela não cumpre o seu papel de organizadora da sociedade, isto é, não colocando em prática ações que sigam as leis constitucionais citadas, grupos desfavorecidos socioeconomicamente não possuem seus direitos à moradia reivindicados (Melhore a apresentação dessa discussão). Em suma, esse cenário nefasto precisa de resolução.
(Boa estratégia coesiva) Infere-se, portanto, que a problemática necessita que suas fundações sejam desfeitas. Cabe ao governo, em especial à Secretaria Nacional de Habitação, garantir o acesso à moradia para todos, por meio do desenvolvimento de políticas públicas efetivas, como também coordenar entes federais ligados ao setor habitacional, com o intuito de promover a redução do déficit de moradias no país. Quiçá, nessa via, não haverá mais uma “pedra no caminho”, como ressaltou Carlos Drummond de Andrade. (Melhore a retomada dessa construção)
Comentários do corretor
Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 200 | Nível 5 - Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizem reincidência. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 160 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 160 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 200 | Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 920 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |