[Sem título] - Banco de redações

Em consonância com o artigo 6° da Constituição federal, é de alçada do poder estatal a garantia do acesso a uma moradia digna à coletividade. Entretanto, tal prerrogativa não vem sendo aplicada em sua totalidade, haja vista a necessidade de implementação de medidas que visem solucionar o déficit habitacional no Brasil, o que evidencia a preponderância de políticas públicas mais eficazes para a resolução de tal imbróglio. Esta ação, por sua vez, deve se exteriorizar essencialmente pela intervenção estatal, que por vezes se isenta da responsabilidade, bem como as mudanças no que concerne às desigualdades sociais no país. (Formulou a tese)

A priori, o Estado detém um papel imprescindível para a dissolução do empecilho em questão. Sob esta perspectiva, em conformidade com o jornalista brasileiro Gilberto Dimenstein, em sua obra "Cidadãos de Papel", os pressupostos constitucionais permanecem somente no campo teórico, havendo pouca aplicação na realidade. Diante disso, embora a Carta Magna preveja o direito em análise, o poder governamental demonstra uma postura omissa quanto a sua efetivação, de modo que o corpo social torna-se invisível perante a entidade que (Vírgula) a princípio, deveria protegê-lo. Em suma, a atitude descrita carece de revisão, em virtude da suscetibilidade desta em perpetuar o impasse no cenário tupiniquim.

​​​​(Boa estratégia coesiva) Em segunda análise, a desigualdade social é outro fator que contribui para a manutenção do déficit habitacional no país. À vista disso, segundo o escritor brasileiro Ariano Suassuna, o povo foi separado há séculos em dois grupos distintos, os favorecidos e os despossuídos, de forma que os impactos de tal divisão surtem até a atualidade. Sob esta óptica ótica, é válido ressaltar que a concentração de renda e a parca disponibilidade de recursos e oportunidades à população mais carente culmina na permanência (Explore de modo produtivo esse argumento) de um panorama pouco favorável às mudanças e resolução de problemáticas estruturais.

​​​​(Boa estratégia coesiva) Destarte, a intervenção é de suma necessidade para resolução de tal problema. Portanto, cabe ao Ministério Público, órgão responsável por assegurar os interesses sociais, pressionar o Estado no que tange a execução de medidas mais eficientes no combate ao problema, mediante fiscalizações a fim de conceder o direito habitacional a todos. Ademais, é dever do Poder Legislativo a criação de projetos de lei que visem o repasse de recursos financeiros e o aperfeiçoamento profissional dos grupos mais carentes. Desta forma, o direito constitucional supracitado será (Vírgula) enfim, uma realidade à totalidade das famílias brasileiras. (Proposta completa)