[Sem título] - Banco de redações

De acordo com a pirâmide de Maslow, a habitação está entre os elementos mais básicos necessários ao ser humano. Contudo, hodiernamente, o déficit de moradias é uma chaga que afeta diversos cantos do mundo e, inclusive, o Brasil. Conquanto possa parecer um problema de nações mais pobres, o fato se deve ao capitalismo, bem como à a ausência de controle estatal para o fim de se assegurar aos cidadãos esse direito constitucional básico. (Formulou a tese)

Em primeiro lugar, faz-se mister destacar que o déficit habitacional, conforme tese do historiador Ian Neves, estará presente onde quer que impere o sistema capitalista. A gentrificação e a especulação imobiliária são efeitos intrínsecos a este sistema econômico. Logo, países como o Brasil têm um elemento básico à dignidade do ser humano – a habitação – sequestrado para que sirva exclusivamente aos interesses do mercado e das poucas pessoas que o controlam.

​​​​(Boa estratégia coesiva) Por outro lado, a falta de intervenção dos estados na economia faz com que a utilização de imóveis por rentistas diminua a segurança habitacional. Para ilustrar, a Inglaterra passou por problemas de moradias populares na década de 80, quando governada por Margareth Tatcher, que, segundo os economistas, é um símbolo do neoliberalismo e da não interferência no mercado. Até hoje, a mazela da inflação imobiliária afeta os habitantes da ilha. (Melhore essa discussão)

​​​​(Boa estratégia coesiva) Dessa maneira, para que o Brasil faça cumprir as garantias do artigo 6º da Constituição federal – dentre as quais a de moradia –, é imperiosa a apresentação, pelo deputado Guilherme Boulos, de projeto de lei ao congresso nacional. A norma a ser elaborada deve prever um limite de dois imóveis por pessoa em cada cidade do país, sendo um do tipo residencial e o outro de finalidade comercial. Como resultado, sem prejuízo da propriedade privada, haverá o fim da especulação imobiliária típica do capitalismo, já que investidores terão de aplicar suas finanças em ativos que não gerem prejuízos habitacionais no Brasil. (Proposta incompleta)