Observa-se que muitas discussões têm ocorrido acerca da permanência do déficit habitacional no Brasil. Isso acontece devido à banalidade do mal e ao silenciamento midiático; fatos que culminam em preocupantes mazelas (Melhore a construção dessa ideia). Desse modo, é imprescindível refletir e intervir em tais problemáticas em prol da plena harmonia social.
Conforme o conceito de “Banalidade do Mal’, da filósofa Hannah Arendt, quando uma atitude hostil ocorre constantemente a sociedade passa a vê-la como banal. Desse modo, isso evidencia a banalização dos problemas em relação à constância da deficiência habitacional brasileira, configurando a trivialização da maldade, o que, para Arendt, ocorre quando há falta de reflexão sobre os males ao redor dos indivíduos. Nesse viés, percebe-se que a população normalizou esse imbróglio e isso se configura como altos índices de moradias de riscos como, (Sem vírgula) favelas, casas próximas a penhascos e rios, com ameaça de desabamentos e ações fortes da natureza. Como consequência, moradores perdem seu lar e tudo que nele havia, passando por condições precárias, sem auxílio governamental e virando moradores de ruas. (Explore de modo mais produtivo)
(Boa estratégia coesiva) Ademais, segundo o filósofo Pierre Bourdieu, o que foi criado para ser instrumento de democracia não deve ser convertido em mecanismo de opressão. Nesse sentido, observa-se que a mídia, em vez de promover debates que elevem o nível de informação da população sobre a escassez de habitações no país, infelizmente, influencia no silenciamento midiático, já que - em redes sociais, programas de TV - não há debates satisfatórios, para gerar senso crítico. Consequentemente, as vítimas de tal descaso ficam imunes as violências do mundo afora, excluídos e marginalizados, além de não possuírem seus direitos assegurados como o de uma casa, emprego, educação e lazer.
(Boa estratégia coesiva) Portanto, cabe às ONGs (Desenvolva a sigla) criarem campanhas informativas em plataformas de rede, como Youtube, Netflix, Instagram, tendo como porta-voz especialistas no assunto. Tal ação deve ocorrer por meio de curtas-metragens e de vídeos lúdicos sobre a permanência do déficit habitacional no Brasil. Por fim, isso será feito com a finalidade de remediar não somente a banalidade do mal, mas também o silenciamento midiático, contrapondo o elucidado por Bourdieu. (Proposta completa)
Comentários do corretor
Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 160 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 160 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 200 | Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 880 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |