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 Gilberto Dimenstein, importante escritor brasileiro, em sua obra "o cidadão de papel", defende a extensão democratizada de garantias constitucionalmente previstas aos cidadãos brasileiros, no entanto, como pontua o pensador, nem sempre as leis nacionais são compridas  cumpridas (Vírgula) desencadeando uma realidade em que os indivíduos são amparados pelo Estado apenas no papel. Tal perspectiva é analisada nos diferentes cenários referentes à Inteligência Artificial no Brasil, tendo em vista o quadro de desigualdade e invisibilidade associado à falta de democratização digital. (Muito bem. Formulou a tese)

Diante desse cenário, urge ressaltar a ausência do Estado em tentar combater a desigualdade social no Brasil, (Justaposição) nesse sentido, essa problemática, tão prejudicial para o desenvolvimento do país, afeta também o acesso da população às novas tecnologias. Nesse viés, a inteligência artificial (Vírgula) que trouxe tantos impactos para humanidade, nem sequer é conhecida por grande parte da população, dessa forma, nota-se que os efeitos da revolução tecnológica não chega da mesma forma para todos. Sob essa prisma,o filósofo iluminista, Jhon Locke, afirma, em seu conceito de "contrato social", que o Estado deveria ser a máquina administrativa responsável por garantir o bem-estar coletivo, conquanto, tal perspectiva, está longe de ser efetivada na prática, na esfera contemporânea brasileira. Dessa forma, é imprescindível reverter esse panorama.

(Boa estratégia coesiva) Além disso, apesar da inteligência artificial, (Sem vírgula) trazer melhorias para saúde, educação, etc, esses benefícios não chegam aos grupos invisibilizados do corpo social brasileiro. Nesse viés, o sociólogo polonês Zigmunt Bauman, (Sem vírgula) defende que "na era da informação a invisibilidade é equivalente a morte", paralelo ao exposto, é evidente que enquanto esses sujeitos sociais ignorados não tiverem espaço na conjuntura moderna, serão facilmente negligenciados e seus impasses levados ao sepulcro. Desse modo, dificilmente haverá políticas públicas voltadas para a melhoria das condições desse público marginalizado, tão pouco a inclusão digital será um serviço de fácil acesso para esses cidadãos.Logo é fundamental a construção de medidas para a melhoria desse contexto nocivo.

(Boa estratégia coesiva) Portanto, é mister superar esses obstáculos. Para isso, urge ao poder público, responsável pela garantia e pela defesa dos direitos sociais indisponíveis, cobrar ao Estado a criação de políticas públicas eficientes voltadas a mitigar a desigualdade e invisibilidade social. Ademais, cabe ao Poder Executivo, cuja principal função é a realização de ações práticas, criar um ministério voltado para a inclusão digital no Brasil, com fito de que todos possam usufruir dos privilégios digitais, incluindo os benefícios trazidos pela inteligência artificial. Espera-se, com essas medidas, um melhora nessa questão. (Proposta completa)