[Sem título] - Banco de redações

Em sua obra "O Cidadão de Papel", o célebre escritor Gilberto Dimenstein disserta acerca da inefetividade dos direitos constitucionais, sobretudo, no que se refere à desigualdade de acesso aos benefícios normativos. Diante disso, a conjuntura dessa análise configura-se no Brasil atual, haja vista que há impactos sociais negativos da inteligência artificial. Essa realidade se deve, essencialmente, à desigualdade informacional e à irracionalidade humana. (Formulou a tese)
 

Sob esse viés, é cabível pontuar que, com o advento da Terceira Revolução Industrial, iniciada em meados do século XX, as inovações tecnológicas e o aperfeiçoamento dos meios de comunicação, como a criação da internet, intensificaram o processo de globalização e reduziram as distâncias socioculturais entre os diferentes povos. Contudo, devido à disparidade socioeconômica, o desenvolvimento tecnológico beneficiou apenas uma parcela privilegiada da população, acentuando a segregação de indivíduos desprovidos de celulares e televisões, por exemplo (Melhore a apresentação dessa discussão). Consequentemente, esse cenário excludente reverbera em um enorme abismo social, levando a exclusão digital e informacional, o que impede a integração plena aos sistemas da IA — Inteligência Artificial —.
 

(Boa estratégia coesiva) Ademais, a irracionalidade humana agrava o imbróglio. Conforme o conceito de "Banalidade do Mal", da filósofa Hannah Arendt, quando uma atitude hostil ocorre constantemente, a sociedade passa a vê-la como banal. Nesse viés, a ausência de educação digital acarreta muitas mazelas virtuais, como a prática do cancelamento nos dias atuais nas redes sociais — Instagram, Facebook, Twitter — na qual há uma interação on-line com pessoas do mundo todo (Reelabore essa discussão). Por conseguinte, estes usuários das redes sem consciência necessária das consequências de suas atitudes acabam atacando com comentários maldosos os famosos, blogueiros e artistas que trabalham nessas plataformas, ocasionando uma violência velada.
 

(Boa estratégia coesiva) Conclui-se que os impactos sociais negativos da inteligência artificial são graves obstáculos a serem superados. O governo, portanto, deve investir em campanhas informativas e educacionais, por meio de verbas governamentais, com a parceria do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação — órgão responsável pela formulação e implementação da Política Nacional de Ciência e Tecnologia — para combater a exclusão digital, mediante a oferta de computadores e de redes gratuitas de Wi-Fi para pessoas financeiramente vulneráveis, com o fito de democratizar o acesso à informação e de refutar à desigualdade discutida por Dimenstein.