Impactos sociais da Inteligência Artificial - Banco de redações

Em 1988, promulgou-se na República Federativa do Brasil uma das normas mais importantes da história recente: A a Constituição federal (Cf), cujo conteúdo garante o direito à inovação e a novas tecnologias. Todavia, a falta de democratização das tecnologias da informação impede que a sociedade vivencie o direito assegurado pela CF. Assim, há de se combater o silenciamento social sobre os impactos sociais que a IA causa, bem como a omissão do Estado. (Formulou a tese)

Diante desse cenário, Jean-Paul Sartre afirma, em sua obra “O ser e o nada”, que existe o conceito conhecido como “acomodação social”, segundo o qual há alguns temas sociais banidos da discussão coletiva. Sob a lógica de Sartre, a discussão acerca da democratização de tecnologias e inovação no mundo virtual para que mais pessoas possam usufruir de benefícios como acesso a serviços e informações fornecido pela IA, embora seja relevante para a comunidade global, não recebe a devida importância. Tal negligência social prejudica a sociedade, haja vista que, (Sem vírgula) ainda existem pessoas que não possuem nem uma estrutura mínima, como o acesso à internet, e vivem desconectadas da rede mundial de computadores e não cobram do Estado medidas para facilitar a democratização de infraestrutura básica de serviço de internet, dessa maneira, sendo omissas se tratando de um direito garatido (Melhore a apresentação dessa discussão). Assim, é incoerente que o Brasil ainda conviva com o arcaico dilema do silenciamento social. 

(Boa estratégia coesiva) Ademais, a omissão do Estado dá ensejo à falta de sensibilização social ao vislumbrar os impactos sociais da inteligência artificial. Nesse sentido, em 1976, Norberto Bobbio (Vírgula) expoente filósofo italiano (Vírgula) desenvolveu o "Dicionário de política", a partir do qual o Estado deveria não apenas garantir os direitos básicos, a exemplo do acesso a inovações tecnológicas e de informação, mas também assegurar que a população usufrua na prática. Sob essa lógica, a partir do raciocínio de Bobbio, o Estado precisa não apenas criar políticas públicas que assegurem o acesso igualitário de informações, mas também garantam que toda sociedade vivencie os benefícios em seu cotidiano. Tal carência estatal fica evidente por pessoas que (Vírgula) por conviverem em situação de desigualdade social, não possuem condições de ter contato com informações, que deveriam ser disseminadas de forma isonômica para o desenvolvimento pessoal e consequentemente social. Assim, enquanto a displiscência estatal se mantiver, o Brasil será obrigado a conviver com um dos maiores problemas para os não informatizados: fragilidade da dignidade humana.

(Boa estratégia coesiva) É urgente, portanto, que Ministério da Tecnologia e Informação e as escolas – responsáveis pela transformação social – contribuam para desenvolver o compromisso social em relação a discursão dos benefícios da IA para a disseminação de informação, por meio de projetos sociais, como ações comunitárias, a exemplo de campanhas publicitárias em massa na TV aberta. Essa iniciativa terá a finalidade de mobilizar o Estado e a sociedade a observar os benefícios das ferramentas IA e garantirá que o conceito defendido pela CF seja, em breve, a realidade no Brasil. (Proposta incompleta)