A Inteligência Artificial e suas repercussões sociais; Benefícios e Malefícios. - Banco de redações

No livro “O Cidadão de Papel”, do jornalista Gilberto Dimenstein, a denúncia da ineficácia de diversos mecanismos legais é feita, evidenciando uma cidadania aparente – metáfora utilizada pelo autor. Nesse sentido, pode-se relacionar tal premissa ao que ocorre no Brasil, por exemplo, o fato de possuir impactos sociais negativos da “magnífica Inteligência Artificial” tal como, (Sem vírgula) a desigualdade social e o desemprego estrutural. Isso é causado pela banalidade do mal e pelo silenciamento midiático, fatos que perpetuam esse problema. (Muito bem. Formulou a tese)

Conforme o conceito de “Banalidade do Mal”, da filósofa Hannah Arendt, quando uma atitude hostil ocorre constantemente, a sociedade passa a vê-la como banal. Desse modo, isso evidencia a irracionalidade em relação à desigualdade social mediante aos benefícios da IA configurando a trivialização da maldade, o que, para Arendt, ocorre quando há falta de reflexão sobre os males ao redor dos indivíduos. Nesse viés, percebe-se que a IA vem possibilitando cada vez mais as necessidades cotidianas, como as redes sociais, “home office”, assistentes de voz e pesquisas. Mas (Elemento coesivo com ideia de truncamento quando inicia o período), ao mesmo tempo vem criando enorme desequilíbrio social mediante a parcela da população que não tem acesso a essas inovações tecnológicas que vem crescendo cada vez mais. A região sudeste brasileira possui apenas 42% de uso a tais tecnologias avançadas, comprovando o contraste entre o progresso e o retrocesso da revolução. (Delimite as ideias)

(Boa estratégia coesiva) Ademais, segundo o filósofo Pierre Bourdieu, o que foi criado para ser instrumento de democracia não deve ser convertido em mecanismo de opressão. Nesse sentido, observa-se que a mídia, em vez de promover debates que elevem o nível de informação da nação sobre o desemprego estrutural causado pela ascensão da AI no país, infelizmente, influencia o silenciamento midiático, já que – em redes sociais, programas de TV – não há debates satisfatórios para gerar senso crítico. Consequentemente, a automação do processo produtivo e a adoção de novas tecnologias nas mais diferentes etapas da produção leva à substituição da mão de obra humana pelo trabalho de máquinas. Apesar da grande evolução decorrente disso, uma enorme parte do povo tem que se submeter a subempregos por não ser capaz de se atualizar com esse ramo tecnológico, o que gera discrepância com a sociedade, pois amplia as oportunidades no mercado trabalhista, porém, exclui muitos trabalhadores que propendem a recorrer a informalidade. (Delimite e explore com mais produtividade)

(Boa estratégia coesiva) Portanto, cabe às ONGs criarem campanhas informativas em plataformas de redes, como Youtube, Netflix, Instagram, tendo como porta-voz especialistas no assunto. Tal ação deve ocorrer por meio de curtas-metragens e de vídeos lúdicos sobre as estratégias para promover a democratização igualitária do uso da Inteligência Artificial no Brasil. Por fim, isso será feito para remediar não somente a banalidade do mal, mas também o silenciamento midiático, contrapondo o elucidado por Bourdieu. (Proposta completa)