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''Nada mais importa. Nem cor, nem dinheiro, nem o ódio''. A frase do atleta afro-americano Jess Owens, um dos maiores velocistas do mundo (Vírgula) que calou o Reich ao ganhar 4 medalhas de ouro nas olímpiadas de Berlim, em 1936, revela o poder do esporte para quebrar fronteiras e preconceitos. Todavia, apesar de evidente todas as conquistas alcançadas pela luta por igualdade, é possível perceber a permanência de uma mentalidade racista na sociedade brasileira que se manifesta principalmente no meio esportivo. Nesse cenário, a insuficiência legislativa e as raízes históricas contribuem com o agravamento da questão. (Muito bem. Formulou a tese)

Com efeito, é importante pontuar que a permanência do racismo no futebol deriva da insuficiência legislativa. Acerca disso, o escritor e jornalista brasileiro Gilberto Dimenstein explica em sua obra "o cidadão de papel" que no Brasil as leis são inefetivas, oque  o que gera uma falsa sensação de cidadania. Tal inefetividade se reflete atualmente na questão racial, em que casos explícitos de insultos racistas são vistos diariamente dentro de estádios de futebol, contudo não é aplicada uma punição suficiente para demonstrar a seriedade da questão, dessa forma a vítima é negligenciada pelo sistema judicial brasileiro, uma vez que, (Sem vírguula) a ausência de medidas severas corrobora com a repetição da prática criminosa, tornando-a erroneamente comum dentro do cenário esportivo. 

(Boa estratégia coesiva) Além disso, as raízes históricas brasileiras agem como promotoras da problemática. Em consonância com tal tese, é possível mencionar a influência dessas raízes sob o ponto de vista do sociólogo brasileiro Chico Buarque de Holanda, o qual afirma que o Brasil carrega consigo fortes traços de seu passado colonial, patriarcal e intolerante. Sob essa perspectiva, nota-se um dos motivos que alavancaram mais de 600 casos de atos racistas em 2021, de acordo com dados do Ministério do Interior, desse modo, agregada a ausência de punições promove uma situação em que o indivíduo a insatisfeito com o resultado do jogo ou com a performance do time, ciente da impunidade presente no Brasil, busque em insultos racistas uma forma de atingir e humilhar os jogadores (Melhore a apresentação dessa discussão). Dessa forma, é possível observar o quanto os cidadãos brasileiros estão distantes de alcançar uma sociedade livre do racismo estrutural e suas consequências, assim necessita de medidas abrangentes para que a mudança se inicie de forma efetiva.

(Boa estratégia coesiva) Por conseguinte, este cenário de persistência do racismo no futebol necessita ser eliminado. Desse modo, cabe ao Congresso Nacional, órgão responsável pelo Poder Legislativo no Brasil, reajustar e aplicar leis de forma mais rígida por meio da predisposição de maiores punições aos indivíduos. Além disso, a Secretaria Especial do Esporte deve criar regras rigorosas para o crime de racismo, por meio da proibição ao acesso aos estádios aos torcedores culpados por cometer atos racistas durante jogos, tais ações devem ser efetuadas com o intuito de acabar com a prática do racismo dentro dos estádios de esportes. Dessa forma, a luta por igualdade no esporte destacada pelo velocista Jess Owens será sucedida. (Proposta completa)