Racismo no mundo atual - Banco de redações

Em 1888, foi promulgada a Lei Áurea, a lei responsável pela abolição da escravatura no Brasil. Entretanto, mesmo após mais de um século desse acontecimento, a população negra permanece, na maioria das vezes, às margens dos espaços de prestígio. Nesse viés, a problemática do racismo no meio futebolístico ainda configura um grave desafio sociocultural. Sendo assim, é pertinente abordar a lacuna educacional e a omissão governamental como causas do entrave. (Muito bem. Formulou a tese)

Diante desse canário, é oportuno apontar, inicialmente, que a falha educacional promove o impasse. Acerca disso, para o educador e filósofo Paulo Freire, a educação brasileira e é extremamente conteudista e arcaica, de modo que ela não reflete as necessidades contemporâneas e não propaga conhecimento relevante para a sociedade. Sob essa ótica, o pensamento do estudioso se materializa na medida em que, (Sem vírgula) a exclusão com base na cor da pele ainda está presente nos ambientes de trabalho, universidades, nos hábitos cotidianos e, consequentemente, têm como resultado uma violência racial herdada no passado, mas renovada no presente (Explore as discussões com mais produtividade) . Logo, enquanto essa metodologia de ensino ultrapassada não for repensada, difícil será reverter os efeitos negativos do racismo no futebol.

(Boa estratégia coesiva) Ademais, atuando como colaborador da problemática a negligência estatal está intimamente ligada ao revés. Nesse sentido, a Carta Magna de 1988, documento situado no topo do ordenamento político, garante o direito de que ninguém seja alvo de intolerância à etnia, cor ou raça. Isso, todavia, não é observado fora dos papéis, uma vez que a ausência de medidas para que haja punição a quem descumpra as leis como, por exemplo, a reclusão para autores que cometam o racismo ou qualquer ato de intolerância racial. Aliado a isso, aplicação de multas para clubes que não se posicionarem contra tais atos. (Explore com mais produtividade)

(Boa estratégia coesiva) Infere-se, mediante ao exposto, a necessidade de desconstruir as bases desse desafio. Dessa maneira, o Estado - enquanto garantidor de direitos fundamentais - deve implementar novas leis para repreender e punir atos cometidos dentro dos estádios, como também investir em programas de combate ao racismo. Somado a isso, as escolas devem criar uma matéria com foco em educação cidadã, ensinando os jovens a respeitar a diversidade. Essas medidas, que têm o intuito de frear esses atos, devem ser feitas por meio de rigorosas políticas regulatórias. (Proposta incompleta)