Racismo no futebol uma análise história e dialética - Banco de redações

Tomou notória repercussão o caso criminoso de ataques e ofensas racistas sofridos pelo jogador brasileiro, Vinícius Júnior, na "Lá  La Liga" (Vírgula) campeonato profissional de futebol na Espanha. O caso não é isolado e a manifestação do racismo no futebol é só mais uma expressão de uma sociedade profundamente racista e um exemplo de que o termo "preconceito racial" não serve para descrever essa forma de opressão. (Formule a tese)

O professor Silvio Almeida, em seu livro "O que é racismo estrutural" (2019) (Vírgula) também é crítico do uso do termo "preconceito racial", pois essa expressão deixa implícito que está forma de opressão se dá puramente pela ignorância daqueles que a praticam, quando na realidade o racismo é um fenômeno que tem formas históricas diferentes em tempos diferentes, além de particularidades em recortes geográficos. O racismo na verdade é uma relação dialética entre a ideologia de uma classe dominante em sua maioria expressiva composta por brancos e que assimila valores e vícios às pessoas negras, mas também é fruto das condições matérias  materiais dessa demografia e é um fenômeno estrutural e estruturante para perpetuação do modo de produção capitalista, se manifestando de diferentes maneiras, mas igual intensidade, no seu centro e sua periferia em todas as esferas da vida social, inclusive na indústria cultural, na qual o esporte se insere. (Delimite e explore a discussão com mais produtividade)

(Melhore a estratégia coesiva) Sob esse prisma, pode-se afirmar com certa segurança, que não existe uma ideia predominante de que o negro não jogue futebol tão bem quanto o branco, mesmo porque o jogador reconhecido como "maior de todos os tempos" ou "rei do futebol", (Sem vírgula) foi um homem negro, Édson Arantes do Nascimento, conhecido como Pelé. (Argumentação limitada)

(Melhore a estratégia coesiva) O racismo no futebol é somente um sintoma, que um termômetro social torna visível nos estádios, nas televisões e nas redes sociais, portanto, longe da pretensão de abolir o racismo, mas pensando em como minimizar seus efeitos em determinados espaços é necessário atuar na pluralização desses espaços, criando mais espaços públicos de esporte, cultura e lazer gratuitos e formativos, especialmente mas  nas periferias do Brasil onde a demografia é predominantemente negra, além de punições mais severas, como a equiparação do crime de injúria racial, que prevê penas mais brandas ao crime de racismo, este hediondo e inafiançável, o que diminuiria severamente a certeza de impunidade que muitos que comentem esse crime tem. (Não apresentou a proposta propriamente dita)