[Sem título] - Banco de redações

Em sua obra "A Rainha Vermelha", a famosa autora contemporânea Victoria Aveyard retrata uma sociedade dividida pelo sangue, vermelho e prateado, (Melhore a coesão) Mare e sua família são vermelhos e destinados a servir uma elite prateada, a classe alta. Fora da ficção, é evidente que essa problemática se faz presente, indo de encontro com as diferenças em relação à cor da pele. Diante disso, a conjuntura dessa análise configura-se no Brasil atual, haja vista que o racismo no futebol está crescendo no país. Essa realidade se deve, essencialmente, à negligência governamental e à banalização da população que se mostra impassível na resolução do problema. Sendo assim, é necessário encontrar soluções para uma melhor sociabilidade. (Muito bem. Formulou a tese)

Sob esse viés, conforme a Constituição de 1988, direitos básicos são assegurados a todos os cidadãos, dentre eles, a saúde, a educação, o emprego e a dignidade. Entretanto, isso, muitas vezes, encontra-se na teoria para parcelas da população, como os negros, que têm — nos campos de futebol, nos âmbitos de trabalho e nas redes sociais — o direito à dignidade humana ferido, mas não há multas severas e nem prisões a quem pratica a difamação com o próximo, reverberando em um claro descuido do governo que não dá a devida importância ao crime (Reestruture a discussão). Por conseguinte, quando os infratores não são punidos, corrobora para o aumento de atos racistas, incentivando e normalizando o preconceito. Nesse sentido, no futebol, o posicionamento e o apoio dos jogadores, da torcida e da mídia, são necessários para combater esse crime.

(Boa estratégia coesiva) Ademais, a banalização da população agrava o imbróglio. Segundo o conceito de "Banalidade do Mal", da filósofa Hannah Arendt, quando uma atitude hostil ocorre constantemente, a sociedade passa a vê-la como banal. Nessa linha de raciocínio, quando não há denúncias e nem movimentos anti-racistas, as pessoas começam a banalizar o preconceito, se mantendo em silêncio ao invés de denunciar, e isso se configura como um terrível desafio para o combate ao racismo. Como consequência, muitas vítimas sofrem com a humilhação a que são submetidos, acarretando sérias doenças psicológicas e deixando traumas difíceis de serem superados (Explore mais essa discussão). Desse modo, é importante lembrar que a luta contra o racismo é de todos e não apenas das vítimas.

(Boa estratégia coesiva) Conclui-se que as dificuldades geradas pelo racismo no futebol são obstáculos difíceis de serem superados. O governo, portanto, deve aperfeiçoar a legislação, de modo que as punições se tornem mais rígidas e adequadas para a gravidade do crime, ao mesmo tempo, cabe também ao Ministério da Educação — órgão responsável pelo sistema de ensino —, conscientizar a população sobre o racismo e suas consequências, por meio de campanhas educacionais nas redes sociais e palestras presenciais, a fim de diminuir os atos racistas e direcionar a sociedade para a construção de um país mais respeitoso e igualitário. Dessa forma, pode-se atenuar o preconceito retratado em A Rainha Vermelha. (Proposta completa)