Diz-se que o futebol é uma das grandes paixões do brasileiro. Famílias inteiras reúnem-se na frente das telinhas, ou viajam dezenas, centenas de quilômetros para acompanhar seus clubes favoritos em campeonatos diversos durante o ano. No entanto, o futebol brasileiro e, (Sem vírgula) o internacional, (Sem vírgula) tem sido marcado por uma nódoa que permeia os gramados há muito tempo: o racismo. (Formule a tese)
Seja através de palavras ofensivas, gestos e mímicas imitando animais, importantes atletas do cenário futebolístico são vítimas de uma prática ainda comum nos gramados. Não faz muito tempo que, durante uma partida, na Europa, alguém da arquibancada atirou uma banana para o jogador brasileiro Daniel Alves. Sem cerimônias o atleta não se deixou intimidar: descascou e comeu a fruta, seguindo normalmente com a partida. Mais recentemente, foi a vez do também brasileiro Vinícius Júnior ser alvo de
ataques racistas. (Reestruture)
(Melhore a estratégia coesiva) O que podemos ver em comum nesses dois casos? Em ambos observamos que foram direcionados a pessoas da raça negra, ou parda. Os jogos ocorreram na Europa, continente de maioria branca. Por que é incomum vermos manifestações racistas a pessoas brancas? Será que as manifestações de racismo estão relacionadas com determinada nação ou raça, ou trata-se de comportamentos individuais, de algumas pessoas ou pequenos grupos? Para classificarmos um país ou nação como “racista” precisaríamos de muitos parâmetros, desde um estudo detalhado das etnias de um país, dados estatísticos, registros precisos dessas ocorrências e demais modelos. Como se vê, estamos diante de uma questão muito complexa. (Reestruture a discussão apresentada)
(Melhore a estratégia coesiva) O fato é que, (Sem vírgula) não podemos prescindir, o racimo no gramados (e por que não de uma forma geral?) deve ser combatido de forma veemente e por dois viés: os ministérios ligados ao esporte, junto ao sistema jurisdicional, respeitando os valores democráticos, deverão procurar mecanismos para uma punição mais severa àqueles que insistem nessa prática, provocando desestimulá-la e, ao mesmo tempo, propor o reforço de políticas educacionais orientando jovens e adultos quanto aos aspectos nocivos que o racimos vem trazer na vida de um indivíduo na sociedade. (Não apresentou a proposta propriamente dita)
Comentários do corretor
A discussão precisa ser reestruturada e explorada com mais produtividade ao longo do desenvolvimento. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 160 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 120 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 120 | Nível 3 - Articula as partes do texto, de forma mediana, com inadequações, e apresenta repertório pouco diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 80 | Nível 2 - Elabora, de forma insuficiente, proposta de intervenção relacionada ao tema, ou não articulada com a discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 640 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |