A Constituição federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 6º, (Sem vírgula) o direito a à assistência aos desamparados como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa os desafios enfrentados por pessoas com deficiência, dificultando, deste modo (Vírgula) a universalização desse direito social tão importante. Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro. (Aborde todos os elementos do tema)
Diante desse cenário, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater os desafios que os deficientes enfrentam no mercado de trabalho. Nesse sentido, a questão da inclusão de pessoas portadoras de necessidades especiais em todos os recursos da sociedade ainda é muito incipiente no Brasil. Essa conjuntura, segundo ideias do filósofo John Locke, configura-se como uma violação de "contrato social", já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como a assistência aos desamparados, o que infelizmente é evidente no país.
(Boa estratégia coesiva) Ademais, é fundamental apontar que a pouca visibilidade e preocupação na inclusão de portadores de deficiência permite que este cenário excludente persista intrínseco ao corpo social do Brasil. De acordo com a lei n.º 8213/91 criada pelo governo federal em 1991, deve ser estabelecida uma fatia de 2% a 5% das vagas de emprego ao grupo de pessoas com deficiência. Diante de tal exposto, é indiscutível que essa norma não é totalmente respeitada. Logo é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
(Boa estratégia coesiva) Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que o governo federal, por intermédio de pesquisas e análises no mercado de trabalho, realize palestras meio educacional a fim de fiscalizar e executar o cumprimento das leis inclusivas à PCD. Assim se consolidará uma sociedade mais empática, onde o Estado desempenha corretamente seu "contrato social", tal como afirma John Locke. (Proposta completa)
Comentários do corretor
Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 160 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 160 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 200 | Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 880 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |