Os desafios dos deficientes no mercado de trabalho. 03. - Banco de redações

Na novela “Viver a vida” é contada a história de Luciana que (Vírgula) após ficar paraplégica (Vírgula) não consegue mais trabalhar como modelo, por não aceitarem que ela desfile de cadeira de rodas. Partindo da ficção, tal história se encontra presente na realidade brasileira, em que as pessoas com deficiência (PcDs) enfrentam desafios para ingressarem no mercado de trabalho, isso pela falta de vagas direcionadas aos deficientes e a ausência de estrutura adequada nas empresas para essas pessoas. Por isso, essa problemática precisa ser debatida para ser sanada. (Muito bem. Formulou a tese)

A princípio, a falta de vagas direcionadas exclusivamente para pessoas com deficiência fomenta a baixa presença delas no mercado de trabalho. Seguindo nesse viés, no atual quadro de funcionários ativos no Brasil, apena 28,3% são PcDs, de acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), contabilizando uma mínima participação quando comparada com a das pessoas não deficientes, que soma 66,3%. Dessa forma, os dado evidenciam o preconceito na contratação desse grupo de pessoas, devido as  às ideias distópicas de que elas não seriam capazes de realizar sua função normalmente, levando ao capacitismo- a discriminação com contra deficientes. Desse modo, é preciso a atuação das empresas reservando vagas especialmente para as PcDs.

(Boa estratégia coesiva) Ademais, a falta de estrutura adequada, como rampas e portas largas, impossibilita que os deficientes, como cegos e paraplégicos, tenham o acesso pleno ao seu local de trabalho. Nesse sentido, apenas cerca de 30% das empresas brasileiras, segundo o G1(2022), apresentam estrutura apropriada para acomodar as necessidades das PcDs. Como consequência disso, em grande parte das empresas, os deficientes não conseguem se locomover, acessar o banheiro e se comunicar, por exemplo, levando, de forma compulsória, a abdicarem do emprego pela falta de acessibilidade. Logo, faz-se necessária a dissolução dessa conjuntura, propiciando um ambiente de trabalho digno as pessoas com necessidades especiais.

(Boa estratégia coesiva) Diante o exposto, portanto, torna-se preciso tornar o mercado de trabalho inclusivo para os deficientes. Para isso, é dever das empresas empregadoras reservarem vagas exclusivamente para as PcDs, por meio de políticas de inclusão que vissem tornar o ambiente de trabalho mais diverso, a fim de contemplar todos que desejem participar do meio laboral, independente das suas comorbidades. Junto a isso, essas mesmas empresas devem ser estruturadas conrretamente para atenderem as necessidades de locomoção e acessibilidade dos deficientes (Vírgula) tornando o ambiente compatível para todos, assim, indo contra o capacitismo que é exemplficado na novela "Viver a vida". (Proposta completa)