[Sem título] - Banco de redações

Atualmente no Brasil, a taxa de participação das pessoas com deficiência no mercado de trabalho é menos da metade do total da sua população registrada no país, revela o IBGE (Desenvolva a sigla). Esses dados mostram que existe uma grande discrepância em relação a sua atuação no mercado de trabalho, acarretados por dificuldades que inclui desde o seu acesso até a sua permanência. Tendo em vista isso, destacam-se como desafios: a violência simbólica causada pelos colegas de trabalho e a falta de acessibilidade para os deficientes. (Muito bem. Formulou a tese)

A princípio, sobressai os preconceitos sofridos devido a sua deficiência. Ressalta-se o conceito de “violência simbólica” do sociólogo Bourdieu, que se refere à manipulação dos outros por meio de estruturas ou símbolos de poder. Nesse caso, isso ocorre quando os deficientes são vítimas de discriminação, julgados pela aparência ou pela deformidade, e quando são taxados de incapacitados para atuarem no mercado empresarial, o que os deixam desvalorizados, acarretando até mesmo em diferenças salariais. Segundo o presidente do Instituto Olga Kos, o salário dos deficientes varia entre 1 a 1,5 salário mínimo e muitos acabam sendo utilizados em subempregos. Logo, a violência simbólica limita e aumenta a desigualdade no mercado de trabalho.

(Boa estratégia coesiva) Ademais, outro enfoque diz respeito à escassez de acessibilidade aos deficientes. O filósofo Bauman afirma que as instituições possuem papel social relevante, mas são inoperantes na prática. Nesse contexto, o Estado não cumpre com seu direito quando faltam recursos de acessibilidade para pessoas com algum tipo de deficiência. Isso ocorre desde a entrevista de emprego até à jornada laboral, com calçadas inapropriadas, transportes não adaptados e falta de infraestrutura, como rampas, sinalização e portas mais largas, por exemplo. De acordo com pesquisa do site de vagas Catho, 44% dos trabalhadores com algum tipo de deficiência já perderam entrevistas de emprego por problemas de acessibilidade, que também serviu como motivação para pedidos de demissão de 37% dos profissionais com deficiência.

​​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Sendo assim, para solucionar os problemas dos preconceitos e discriminações acarretados pela violência simbólica no mercado de trabalho e da falta de acessibilidade, é necessário atuar nestes dois campos. Em primeiro lugar, o Ministério das Comunicações deverá informar à população brasileira sobre as dificuldades enfrentadas por esse grupo, por meio de propagandas e programas midiáticos, afim a fim de diminuir episódios de preconceitos e discriminações. Em segundo lugar, o Estado deverá criar políticas públicas para a ampliação da acessibilidade, através de investimentos do governo, de forma a reduzir as adversidades encontradas no mercado de produção. Dessa forma, poderemos combater esses desafios e, de forma efetiva, incluir os deficientes no mercado de trabalho. (Muito bem. Proposta completa)